Em Passo de Torres, a professora Raquel Santos de Sá, que lecionava no Centro de Educação Infantil (CEI) Mundo Feliz, morreu com sintomas de meningite, no Hospital Nossa Senhora dos Navegantes, em Torres (RS), no último sábado (12). A Secretaria Municipal de Educação e Cultura (SMEC) emitiu uma nota de esclarecimento pelas redes sociais, no domingo, dia 13. Conforme o texto, é esperado o laudo que está em análise no Laboratório Central (Lacen) do Rio Grande do Sul. Conforme a secretaria, a Vigilância Epidemiológica de Passo de Torres e a Diretoria de Vigilância Epidemiológica de Santa Cataina (Dive-SC) acompanham o caso.
Segue a nota emitida pela SMEC:
“Comunicado sobre o caso suspeito de meningite em Passo de Torres
Publicado em 14/10/2019 às 22:08 – no site https://gpm.fecam.org.br/passodetorres – Atualizado em 14/10/2019 às 22:08
A Diretoria de Vigilância Epidemiológica (DIVE/SC), da Secretaria de Saúde de Santa Catarina informa que foi notificada do óbito de uma professora, de 36 anos, moradora do município de Passos de Torres (SC), por suspeita de meningite. Ela foi internada em Torres (RS) e faleceu no sábado (12) pela manhã.
A DIVE/SC acompanha o caso e aguarda os resultados dos exames, que estão sendo realizados pelo Laboratório Central de Saúde Pública do Rio Grande do Sul, para a confirmação ou não do diagnóstico de meningite.
No entanto, mesmo ainda sem a confirmação, medidas de prevenção já foram tomadas. As vigilâncias epidemiológicas do estado de Santa Catarina e do município de Passos de Torres já realizaram a quimioprofilaxia – administração de antibiótico capaz de prevenir a infecção – em todos os contatos próximos da professora (alunos da sala de aula e familiares da professora).
A DIVE/SC esclarece que, em casos de suspeita de meningite bacteriana transmissível, o procedimento recomendado pelo Ministério da Saúde é a administração de medicamentos apenas para as pessoas que, de fato, tiveram contato próximo com o paciente (beijo, compartilhamento de itens pessoais). Isso porque a meningite não é transmitida pelo ar.
Desta forma, pessoas que frequentaram a escola, mas não tiveram contato próximo com a professora não correm risco de desenvolver a doença.”
Fonte: Prefeitura de Passo de Torres
