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Curso sobre Panc na alimentação escolar mostra versatilidade da bananeira

por Central de Jornalismo
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O mangará, a banana verde e o palmito do broto da bananeira foram os ingredientes em destaque durante o Curso “Plantas Alimentícias Não Convencionais (Panc)” na Alimentação Escolar, na última quarta-feira, 30 de outubro, no Clube de Mães Santo Anjo da Guarda, em Três Cachoeiras, no Litoral Norte/RS.

Organizado pelo Centro Ecológico com apoio da Rede Terra do Futuro, e ministrado pela nutricionista Irany Arteche e o professor Leandro Martins, o curso teve a participação de merendeiras de Dom Pedro de Alcântara, Mampituba e Três Cachoeiras, além de nutricionistas, agricultoras e lideranças da comunidade escolar de Santo Anjo da Guarda.

De acordo com a nutricionista Irany, “o dia mundial do mangará será o dia de hoje. Daqui a um ano a gente vai comemorar, porque não é possível! Acho que em lugar algum no mundo tem tanta produção!”anunciou Irany. No final, além dos pratos com plantas espontâneas que crescem nas hortas e jardins, havia seis pratos com banana e partes da bananeira: farofa com mangará, mangará com carne moída, maionese e purê de biomassa de banana verde, gratinado de palmito de bananeira e salada de banana verde. “Nenhum com banana madura”, destacou a nutricionista.

Os outros pratos foram: arroz com mato, feijão com talos de mato e folhas, macarrão com mato, rabanete grelhado, salada e refogado de mato e almôndegas com caruru. Para incluir caruru, beldroega, serralha e outras na alimentação dos estudantes da Escola Municipal de Ensino Fundamental Guerreiro Lima, em Viamão, o professor Leandro Martins começou deixando crescer as plantas espontâneas na horta da escola. Conforme o biólogo, muitas vezes hortaliças como alface e cenoura não resistiam, mas os “matinhos” sim. A partir daí, ele  incentivava a experimentação com perguntas como: o que será que é, será que dá para comer, será que tem nutrientes? Assim, a curiosidade e a aceitação foi muito melhor do que com as plantas consideradas convencionais. 

Fonte: Centro Ecológico

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