AO VIVO
AO VIVO
Home » Polícia Federal prende um médico em Torres que negociava cédulas falsas por redes sociais

Polícia Federal prende um médico em Torres que negociava cédulas falsas por redes sociais

por Central de Jornalismo
A+A-
Reset

A Polícia Federal deflagrou, na manhã desta quarta-feira (29), operação que tem como alvo um laboratório gráfico que falsificava notas de real em Três Coroas, no Vale do Paranhana. Duas pessoas foram presas em flagrante: o homem apontado como chefe da organização, detido na cidade, e um médico, preso em Torres, que negociava por redes sociais e enviava notas falsas pelos Correios. Eles não tiveram os nomes divulgados. 

Foto: PF

A Operação Pirita cumpre seis mandados de busca e apreensão em diferentes regiões. São três em Cruz Alta, um em Três Coroas, um em Canela e um em Torres. Não há mandados de prisão expedidos pela Justiça e, por isso, as duas prisões feitas até agora foram em flagrante. 

Segundo a PF, já foram identificadas, apreendidas e retiradas de circulação mais de 28 mil cédulas falsas produzidas pelo grupo criminoso – são notas de R$ 10, R$ 20, R$ 50 e R$ 100. No total, o valor colocado em circulação chega a quase R$ 2 milhões.

Na ação, foi apreendida grande quantidade de material usado para a falsificação de moeda, como papéis, impressoras, tintas e equipamento gráfico variado. Cédulas falsas prontas e outras em fase de confecção ainda estão sendo periciadas. A Polícia Federal já conseguiu comprovar que a organização vendia as cédulas por meio de redes sociais. 

Fontes ligadas à Polícia Federal relatam que o Banco Central considerava este laboratório um dos mais importantes a serem descobertos e desarticulados. O motivo é que este era o que produzia as notas mais próximas cédulas verdadeiras, com maior qualidade. 

Os presos e os demais investigados – que tinham passagens pela Justiça, inclusive pela mesma conduta – responderão pelo crime de moeda falsa, cuja pena é de três a 12 anos de reclusão, segundo a PF. Também poderão responder pelo delito de organização criminosa, com pena de três a oito anos.  

O nome da operação, Pirita, faz alusão ao mineral semelhante a ouro utilizado para enganar pessoas desde a Antiguidade. A pirita é um composto metálico derivado do ferro que não possui as mesmas prioridades do ouro.

Fonte: GaúchaZH