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Orildo Severgnini é preso e pede renúncia da presidência da FECAM

por Central de Jornalismo
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A Federação Catarinense de Municípios (FECAM) comunicou na manhã desta quinta-feira, 13, o pedido de renúncia do presidente presidente Orildo Severgnini frente a presidência da instituição. Ainda na mesma manhã, ele foi preso pelo Grupo Especial de Combate ao Crime Organizado (GAECO). As investigações envolvem suspeitas de fraudes em licitações na Prefeitura de Major Vieira, na qual Orildo Severgnini é prefeito.

O foco das investigações do Ministério Público de Santa Catarina (MPSC) e Polícia Civil são sobre uma possível organização criminosa voltada à pratica de crimes de fraudes a licitações e corrupção no Planalto Norte catarinense, especialmente no município de Major Vieira. Os crimes envolvem contratações públicas, especialmente no ramo da construção civil.

O Ministério Público de Santa Catarina (MPSC) acredita que há suspeitas de direcionamento de contratos
para empresas parceiras dos investigados, em troca de supostas vantagens para os agentes públicos.
Segundo a entidade, tal fraude teria trazido “danos milionários aos cofres públicos”.

Orildo Severgnini assumiu o cargo de presidente da FECAM em junho, com a saída do prefeito de Caçador, Saulo Sperotto, que deixou o cargo atendendo à lei eleitoral, já que pretende concorrer à reeleição. A carta de renúncia da Fecam diz que o prefeito já havia firmado o compromisso de renunciar ao cargo, caso houvesse novos fatos a cerca da investigação. No texto, Orildo Severgnini destaca: “o faço porque acredito na capacidade técnica da valorosa equipe que integra a FECAM e com a confiança de que o municipalismo catarinense se fortalecerá ainda mais com a superação dos desafios sem precedentes que se apresentam aos gestores públicos municipais neste segundo semestre”.

Em nota, a assessoria da Federação informou que o sistema irá se reunir nas próximas horas para definir como ficará a situação. A respeito da prisão de Orildo, a FECAM informa que não irá se pronunciar já que a investigação não tem relação com a instituição.

Fonte: W3 Revista