Atualizada em 14/01/2021, às 9h
Por volta das 12h30min de quarta-feira, 13 de janeiro, disparos de arma de fogo com morte foram registrados no Bairro Stam, nas imediações da Rua José Luiz de Freitas, esquina com a Avenida do Riacho, em Torres. De acordo com o titular da Delegacia de Polícia Civil de Torres, o delegado Juliano Aguiar de Carvalho, a vítima, Vladimir Hoffman Silveira, portava tornozeleira eletrônica no momento do crime e existe a suspeita de se tratar de líder de facção.
Segundo o comandante da 2ªCIA do 2º Batalhão de Policiamento em Áreas Turísticas (2ºBPAT), capitão Juliano Marques de Araújo, dois homens teriam roubado um Toyota Corolla a duas quadras da casa da vítima, utilizando o carro roubado para invadir a residência de Vladimir, colocando o portão abaixo. Ao perceber a chegada dos supostos rivais, Vladimir saiu correndo pela rua, sendo seguido pelos dois assassinos que, duas quadras depois, o alcançaram e dispararam várias vezes contra a vítima.
Informações da Superintendência dos Serviços Penitenciários (Susepe) dão conta que Vladimir usava tornozeleira eletrônica em situação regular. Ele era monitorado em Caxias do Sul, chegou a informar o endereço em Torres, passando a ser monitorado no município. Não se tratava de caso de foragido.
Já segundo informações da Brigada Militar, Vladimir era natural de Caxias do Sul, possuía uma extensa ficha policial com antecedentes por jogos de azar, por porte ilegal de arma de fogo, roubo de veículo, roubo a estabelecimento comercial, roubo a residência, roubo a motorista de taxi, falsa identidade, roubo a posto bancário, desobediência, ameaça, receptação, furto em veículo, desacato, posse de entorpecentes e corrupção de menores.
A Polícia Civil, sob a coordenação do delegado Juliano, deu início às investigações sobre as circunstâncias do crime, porém, pelas características do crime, aponta como uma possível execução. “A Policia Civil requisitou pericias de local de crime, papiloscópicas e filmagens das proximidades do ocorrido. A equipe de investigação segue ouvindo testemunhas e coletando dados para a elucidação do crime.”, afirma o delegado Juliano.
Central de Jornalismo – Rádio Maristela