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Intervalo de 12 semanas entre primeira e segunda dose das vacinas AstraZeneca e Pfizer volta a ser adotado no RS

por Central de Jornalismo
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Seguindo pedido do Conselho dos Secretários Municipais da Saúde (Cosems-RS), a Secretaria Estadual da Saúde (SES) anunciou que o Estado vai voltar a adotar o intervalo de 12 semanas entre a aplicação da primeira e segunda dose das vacinas contra a Covid-19, AstraZeneca e Pfizer. No dia 12 de julho, havia sido definido pelo governo a antecipação para 10 semanas, em virtude dos casos suspeitos da variante Delta no Estado, os quais foram confirmados nesta semana.

O pedido do Cosems é fruto de recomendação do Ministério da Saúde para o mantimento do intervalo de 12 semanas, visto que a antecipação poderia prejudicar o cronograma de envio de vacinas, nos esquemas vacinais já iniciados nos Estados.

A SES pediu para manter o planejamento de 10 a 12 semanas entre a primeira e segunda dose para ampliar a cobertura vacinal e reforçar a proteção contra as novas variantes. Todavia, o conselho indicou que a antecipação do intervalo ficasse somente para os imunizantes da AstraZeneca, levando em consideração o estoque do Estado e a distribuição já realizada aos municípios gaúchos. Após concluírem o esquema vacinal iniciado, as prefeituras devem voltar a adotar o intervalo original de 12 semanas.

O Cosems aguarda orientações do Ministério da Saúde, para possíveis novas alterações nos prazos.

Segundo o secretário da Saúde de Torres, Cláudio Paranhos, o município vai adotar o intervalo estipulado pelo Estado, retornando às 12 semanas, mas considera que essas mudanças confundem a população. No grupo dos secretários de saúde, Paranhos fez a seguinte observação: ” Quando foi feito o anúncio da antecipação de 12 para 10 semanas, nós acatamos. Hoje, entendemos, que era apenas uma decisão operacional em relação ao estoque. Difícil explicar a diminuição, e mais difícil ainda explicar agora o aumento. As coisas precisam ser pensadas de fora para dentro. Pensadas aí, como se estivessem aqui na ponta explicando para a população. Na minha humilde visão, só gerou desentendimento. Não é crítica, é apenas leitura dos fatos”.

Foto: REUTERS/Dado Ruvic

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