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Estudos realizados no Brasil testam a necessidade de terceira dose de vacina contra Covid-19

por Central de Jornalismo
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Com informações do G1, Fantástico.

Estudos para testagem da necessidade de uma terceira dose de vacina contra a Covid-19 já estão sendo desenvolvidos por cientistas no Brasil. Alguns Estados como o Rio de Janeiro já anunciaram, inclusive, que pretendem aplicar a terceira dose de imunizantes contra o Coronavírus nos grupos de risco, para potencializar a eficácia da vacina frente à variante Delta. Essa dose de reforço seria independente as duas doses de qualquer marca de vacina que a pessoa tenha tomado.

O que os cientistas sabem até o momento, é que após alguns meses da aplicação da segunda dose, a quantidade de anticorpos cai, mas isso não significa que a pessoa esteja vulnerável novamente ao vírus. Segundo especialistas em saúde, é normal os anticorpos diminuírem com o tempo, mas outras linhas de defesa continuam a agir no organismo das pessoas imunizadas.

Devido a essas pesquisas com anticorpos, a possibilidade da dose extra de vacina está sendo cogitada. Em países como Israel, Alemanha, França, Chile e Uruguai, que fazem uso de diferentes tipos de vacina, já possuem planos para oferecer uma dose de reforço para a população.

Foto: Unsplash

As pesquisas chegaram ao Brasil e uma terceira dose da Pfizer está sendo testada em 1.160 voluntários. Metade deles tomou a vacina e a outra metade tomou placebo. A última aplicação dos testes ocorreu na sexta-feira (06/08), em um centro de São Paulo. O teste vai mostrar se realmente três doses são mais eficazes do que duas.

Uma terceira dose da Oxford/AstraZeneca também passa por estudos no Brasil. O Ministério da Saúde também informou que há pesquisas de dose extra da CoronaVac com 1.200 voluntários.

Todavia, a Organização Mundial da Saúde (OMS) pediu que os países mais desenvolvidos adiem a aplicação da terceira dose, visto que em nações mais pobres, a vacinação com a primeira dose mal iniciou para os grupos de risco.

No Brasil, por enquanto, é a aplicação da primeira e segunda dose que deve ser priorizada, visando controlar a transmissão e impedir o surgimento de variantes mais perigosas.