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Detran-RS pretende realizar exames nos finais de semana para diminuir tempo de espera por provas práticas

por Central de Jornalismo
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Devido ao grande número de pessoas que aguardam pelas provas práticas e conclusão da Carteira Nacional de Habilitação (CNH), o Detran-RS planeja realizar exames nos finais de semana.

Durante a pandemia foi implantando a prova teórica por meio eletrônico, o que garantiu o andamento das trabalhos e a continuidade do processo da CNH, todavia, os picos da pandemia atrapalharam a marcação das aulas práticas e do exame final. Atualmente, o número de pessoas que aguardam pelos exames ultrapassam 90 mil.

O Detran diz que diferentes fatores contribuíram para essa grande demanda, um deles é a possibilidade da realização do exame teórico eletrônico, onde muitas pessoas avançaram juntas para a próxima etapa, das aulas e exames práticos. Outra situação observada foi a piora no desempenho dos candidatos, retardando o tempo entre as aulas e o exame.

Para resolver o problema, a autarquia redistribuiu as equipes e fez ajustes de agendas, conseguindo assim aumentar o número de vagas disponibilizadas para as aulas práticas. Desde então, a oferta está maior, foram 39,9 mil em maio, 44,8 mil em junho e 51 mil em julho. O mês de agosto fechará com 55 mil vagas oferecidas, a maior oferta desde janeiro de 2019. No entanto, pelo menos desde a metade de julho, o percentual das vagas utilizadas pelos candidatos não passa de 85%.

Conforme o diretor-técnico do Detran-RS, Fábio Pinheiro dos Santos, estão sendo realizados ajustes para aplicação das provas práticas nos finais de semana, sábado e domingo, para aquelas pessoas que não conseguem fazer o exame de segunda a sexta-feira, principalmente nos grandes centros e onde há uma fila de espera maior. Além disso, serão contratados 60 novos examinadores emergenciais, ademais a renovação dos contratos de 40 examinadores emergenciais e o pagamento de horas-extras aos funcionários do quadro efetivo.

No Litoral Norte, o tempo de espera para aulas práticas e exame pode chegar de 1,5 a 2 meses, como é o caso de Capão da Canoa, onde existe grande demanda e não há instrutores suficientes.

Com informações da Gaúcha ZH, Bibiana Dihl.

Foto de capa: Antonio Paz/Palácio Piratini