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Depan de Imbé alerta os tutores de cães para casos de parvovirose e cinomose no município

por Maria Stolting
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O Departamento de Proteção Animal (DEPAN), da Secretaria Municipal de Meio Ambiente, Pesca, Proteção Animal e Agricultura (SEMMAPA) de Imbé, alerta aos tutores de animais, principalmente de cães, sobre a incidência de casos de Parvovirose e Cinomose no município.

A diretora do DEPAN, Giovana Ghidini, relata que em um período de dois meses, foram registrados pelo Departamento 30 casos de Cinomose em cães. “Também estamos contabilizando em média quatro casos de Parvovirose canina, por semana, no município”, completou.

O médico veterinário da SEMMAPA, Yago Augusto Caye, ressalta a importância da vacinação em cachorros, principalmente filhotes, para evitar as doenças. “Semanalmente, estamos atendendo animais com essas doenças e, infelizmente, a maioria deles vem a óbito. Ambas as doenças são causadas por vírus, altamente contagiosos e letais, porém podem ser prevenidas com vacinação”, reiterou.

Os filhotes devem ser vacinados a partir dos 45 dias de vida, em um esquema de vacinação que consiste em três doses com intervalos de 21 a 30 dias, depois disso, é necessária somente uma dose anual de reforço para os cães adultos. Em caso de suspeita da doença em animais o DEPAN deve ser notificado, o telefone para contato é (51) 3627-8555. Mais informações também podem ser obtidas pelo telefone.

Cinomose

A cinomose é uma doença contagiosa, transmitida pela inalação do vírus, assim como a gripe nos humanos. Seu bichinho de estimação pode ser contaminado pelo simples fato de cheirar as fezes ou urina de um cão doente, por exemplo.
Locais onde existe uma grande circulação de animais, tais como parques, pet shops e especialmente clínicas veterinárias, são considerados de alto risco para o seu cão, ainda mais quando ele não possui o primeiro ciclo de vacinas completo.

Fique atento as fases e sintomas:

• Fase oftálmica: secreção nos olhos e conjuntivite severa;
• Fase respiratória: secreção nasal, tosse, febre alta e pneumonia;
• Fase tegumentar: o cão apresenta pústulas abdominais e hiperqueratose dos coxins plantares (peles das patas ressecadas e descamadas);
• Digestiva: vômito e diarreia;
• Neurológica: Tremores musculares (tics), incoordenação motora, paralisias e convulsões.

Parvovirose

A transmissão da parvovirose acontece quando há contato direto do cão com fezes caninas de animais infectados, como por exemplo na água, em sapatos ou no solo contaminado. A doença afeta, principalmente, os filhotes, pois eles possuem a imunidade mais baixa e, muitas vezes, quando ainda estão no meio do ciclo de vacinas.

Os principais sintomas da parvovirose são:

• Diarreia sanguinolenta;
• Vômitos;
• Febre alta;
• Conjuntivite;
• Desidratação;
• Gastroenterite (inflamação das mucosas do estômago e intestino). Em alguns quadros, o cão também pode apresentar sintomas de depressão.



Fonte: Ascom PMI