O Centro Obstétrico do Hospital Tramandaí, referência para o Litoral Norte, segue com atendimentos suspensos. Os profissionais suspenderam os atendimentos devido à falta de condições de trabalho e também por falta de interesse de novas empresas médicas em assinar contrato para a prestação de serviços.
Para buscar uma solução para o atendimento, o Sindicato Médico do Rio Grande do Sul (Simers) participou de uma reunião híbrida com a Fundação Hospitalar Getúlio Vargas (FHGV), na manhã da última segunda-feira (1º). Durante o encontro, que contou com a participação de gestores da saúde de municípios atendidos pelo hospital, foi solicitado ao Simers que reapresente a proposta anterior feita pela gestão, com relação à remuneração dos profissionais. Entretanto, sem sinalizar para a urgente necessidade de melhorias nas condições de trabalho.
Além da questão remuneratória e das condições de trabalho, o encerramento do contrato, no último final de semana, com a empresa que gerenciava os recursos humanos do Centro Obstétrico agrava todo o problema.
Plano de Contingência da 18ª Coordenadoria Regional de Saúde aponta o Hospital São Vicente de Paulo, em Osório, como primeira alternativa de atendimento. As pacientes que chegam voluntariamente ao Hospital Tramandaí têm um primeiro atendimento e após são encaminhadas para outras casa de saúde. Nesta semana, uma paciente grávida que chegou ao local foi encaminhada ao Hospital de Clínicas em Porto Alegre.
Foto: Rogério Carboneira FHGV
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