O bispo da Diocese de Osório, dom Jaime Pedro Kohl, em seu artigo desta semana, A Voz do Pastor, nos convida a uma reflexão profunda sobre os perigos do rancor e da raiva em nossas vidas. Em um mundo onde as emoções negativas parecem prevalecer com frequência, o bispo enfatiza a importância de permitir que a Palavra de Deus habite em nossos corações, transformando-nos em filhos e filhas amados de Deus, ansiosos por ouvir Sua voz.

O destaque da mensagem recai sobre o Livro do Eclesiástico, que traz sabedoria atemporal para nossos dias. Dom Jaime cita passagens que alertam contra o rancor e a raiva, destacando como esses sentimentos prejudicam tanto aqueles que os nutrem quanto os que estão ao seu redor, criando um ambiente tenso e negativo. O bispo ressalta que a busca por vingança não encontra apoio divino e encoraja a prática do perdão e da compaixão como caminhos para a reconciliação e a cura.

A mensagem culmina com um apelo à reflexão sobre nosso destino e o compromisso com Deus, lembrando-nos de que guardar rancor e ódio não são atitudes condizentes com uma vida cristã. Dom Jaime nos exorta a meditar nos mandamentos divinos e a deixar de lado as faltas alheias, promovendo assim uma mentalidade de amor, compaixão e perdão em nossas vidas. Em tempos tão desafiadores, sua mensagem serve como um lembrete valioso da importância de cultivar relacionamentos saudáveis e uma espiritualidade baseada no amor e na compreensão mútua.

Você pode acompanhar essas profundas reflexões sintonizando-se no programa “A Voz do Pastor”, na Rádio Maristela, aos domingos, às 8h50min da manhã.

Confira a íntegra:

O rancor e a raiva

Neste mês da Bíblia, desejamos que ela permaneça mais tempo em nossas mãos, talvez através de uma leitura diária breve, para que a Palavra de Deus habite em nossos corações, tornando-se parte de nossa vida. Permitamos que ela nos fale, abrindo as portas do nosso coração como filhos e filhas amados de Deus, ansiosos por ouvir Sua voz.

Nesta semana, gostaria de dar destaque ao Livro do Eclesiástico, uma obra sábia que contém a sabedoria popular de sua época e permanece relevante até hoje. Observemos o trecho de Eclesiástico 27,33 a 28,9: “O rancor e a raiva são detestáveis; até o pecador tenta controlá-los.” Podemos afirmar que esses sentimentos não contribuem em nada e apenas prejudicam tanto quem os nutre quanto aqueles ao redor, criando um ambiente tenso e negativo que não beneficia ninguém.

Continua a mensagem com a seguinte orientação: “Aquele que busca vingança enfrentará a repreensão do Senhor, que pedirá rigorosas prestações de contas pelos seus pecados.” É importante compreender que essa ‘repreensão do Senhor’ não significa que Deus seja vingativo, mas sim que Ele desaprova esse comportamento.

A seguir, somos exortados: “Perdoe as injustiças cometidas por seu próximo; assim, quando orar, seus próprios pecados serão perdoados. Se alguém guarda rancor contra outra pessoa, como pode pedir a Deus por cura? Se não demonstra compaixão pelo seu semelhante, como pode pedir perdão por seus próprios pecados?” Perdoar e demonstrar compaixão são atitudes sábias e maduras, sinais de maturidade humana e espiritual. É evidente como o mundo de hoje precisa assimilar esse modo de pensar e agir.

Por fim, o texto nos lembra: “Lembre-se do seu destino e deixe de odiar… medite nos mandamentos e não guarde rancor contra o seu próximo. Pense na aliança com o Altíssimo e não leve em consideração as faltas alheias.” Podemos concluir que sentimentos como rancor, raiva e ódio não são apropriados para ninguém, especialmente para aqueles que se consideram cristãos. Se desejamos ser pessoas benevolentes e sermos guiados pela Palavra de Deus, não podemos permitir que tais sentimentos habitem em nossas mentes e corações.

Fonte: Ascom Diocese de Osório

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Com o tema “Negra Mariama nos chama à Romaria: 50 anos de profecia e missão construindo a civilização do amor” e lema iluminado por Filipenses, “Alegrai-vos sempre no Senhor! Novamente direi: alegrai-vos!” (Fl 4,4), a Pastoral da Juventude celebrou no último sábado, dia 09 de setembro, os seus 50 anos de caminhada no Brasil. Cerca de 5 mil jovens de todo o país se encontraram na Romaria dos 50 anos da PJ no Brasil, ocorrida no Santuário Nacional de Nossa Senhora Aparecida. 

O Regional Sul 3 da CNBB participou deste momento de celebração com cinco ônibus que levaram à Aparecida cerca de 200 jovens, religiosas e padres do Rio Grande do Sul. Também participou do encontro o Bispo Referencial para a Comissão Episcopal para a Juventude no RS, dom Darley Kummer. As caravanas do RS partiram de diversas regiões do Estado com representantes de muitas arqui/dioceses: Santo Ângelo, Novo Hamburgo, Porto Alegre, Erechim, Passo Fundo, Caxias do Sul, Cruz Alta e Bagé. 

O local escolhido para a clebração foi a casa da Mãe Aparecida, por ser  lugar onde todos os brasileiros convergem para expressar sua fé, em torno de Maria que apareceu como mulher negra em meio a um tempo de escravidão, como sinal de libertação. Maria é o exemplo a ser seguido pela ação pastoral, serva humilde que leva a Cristo.

Segundo os participantes, a programação do encontro foi repleta de mística, espiritualidade, animação e emoção. Na celebração de abertura foram recebidas as imagens de Nossa Senhora Aparecida que peregrinaram por todos os regionais do Brasil. No restante do dia seguiu-se a programação com a história da Pastoral da Juventude e momentos de apresentações musicais. Às 17h iniciou-se a caminhada em direção à Catedral Basílica de Nossa Senhora Aparecida, onde aconteceu a missa que foi presidida por Dom Vilson Basso – Presidente da Comissão Episcopal para a Juventude da CNBB.

Gustavo Follmann é o Secretário Regional da PJ no Regional Sul 3  e participou da romaria a Aparecida. Para ele, a Pastoral da Juventude e sua celebração dos 50 anos reafirmam a unidade com a Igreja proposta pelo Papa Francisco. “A PJ vem seguindo os ensinamentos do papa Francisco, se preocupando em ser uma Igreja em saída que acolhe a todos e todas. E aqui no Rio Grande do Sul não é diferente, onde há mais de 40 anos a PJ vem cumprindo seu papel”, destaca Gustavo.

A Pastoral da Juventude está presente no Regional Sul 3 da CNBB desde de sua primeira década de existência em nível nacional, constituindo-se como um dos importantes espaços de evangelização da Juventude no Rio Grande do Sul. Atualmente, a Pastoral está presente em diversas arqui/dioceses do Regional através de seus grupos de jovens. A nível regional desenvolve o projeto nas trilhas dos grupos de jovens, que tem como objetivo fomentar novos grupos e auxiliar paróquias que desejem iniciar um grupo da PJ. 

Para informações sobre este ação contatar o secretário regional Gustavo Folman: 55 96693498.

Com informações da Pastoral da Juventude do RS

Fonte: CNBB Sul 3

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