MEIO AMBIENTE

Individuo levaria os animais para o Paraná

Um homem foi preso com três tatus abatidos na noite do último domingo, 25, em uma ação da Polícia Rodoviária Federal (PRF) na BR 101 em Dom Pedro de Alcântara.

Durante fiscalização ostensiva na rodovia, os policiais abordaram um veículo emplacado em Fazenda Rio Grande/PR. Após consulta aos sistemas, os PRFs verificaram que o motorista estava com o direito de dirigir suspenso e o veículo estava com o licenciamento vencido.

Após a vistoria no interior do carro, foram encontrados três tatus silvestres já sem vida, e sem nenhuma procedência. O motorista, de 29 anos, declarou que vinha de Santana do Livramento, local onde também teria caçado os animais, e os levaria até sua residência em Fazenda Rio Grande/PR.

O homem e os animais silvestres mortos foram encaminhados para a polícia judiciária de Torres, e ele poderá responder por crime contra a fauna silvestre e por violar a suspensão do direito de dirigir. O veículo foi recolhido a depósito.

Foto: Divulgação PRF

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Nessa semana foram registradas as primeiras avistagens de baleias franca no litoral sul do Brasil, pelos pesquisadores do Projeto Farol das Baleias, a partir do Morro do Farol em Torres, dando início à temporada reprodutiva 2023.

A região do litoral norte do Rio Grande do Sul, em especial o município de Torres, é um ponto estratégico para projetos de pesquisa e conservação das baleias franca no estado, tanto pela ocorrência destes animais na região, quanto pela potencialidade de avistamentos proporcionada pela presença de locais mais elevados ao longo da costa.

Os morros da cidade de Torres representam locais ideais para os grupos de pesquisas visualizarem os animais que utilizam as praias do município, principalmente durante os períodos de inverno e primavera para reprodução, nascimento e cuidados com os filhotes.

Por meio de conversa realizada entre a Diretoria de Desenvolvimento Sustentável da Secretaria do Meio Ambiente e Urbanismo e os coordenadores do Projeto Farol das Baleias, se tratavam de 3 animais adultos solitários.

Os meses com maior número de avistagens de baleias na região são agosto e setembro, portanto, a dica para a comunidade e visitantes é aumentar a atenção no mar quando estiverem nas praias para contemplar este espetáculo da natureza.

Características e Curiosidades das baleias-franca:

– A caça das baleias ocorria principalmente para obtenção da sua espessa camada de gordura que era transformada em óleo, é utilizado na iluminação e ligante para argamassa nas construções.
– A baleia-franca adulta pode ficar submersa por aproximadamente 20 minutos após a troca gasosa;
– Uma baleia-franca adulta chega a pesar 45 toneladas e medir 18 metros;
– Um filhote de baleia-franca nasce com aproximadamente 5-6 metros e pesando 4-5 toneladas;
– Um filhote de baleia-franca pode ingerir aproximadamente 200 litros de leite por dia nos primeiros meses de vida, podendo engordar 50 quilos diariamente;
– A baleia-franca é a única espécie de baleia do Atlântico Sul que não apresenta nadadeira dorsal;
– A baleia-franca apresenta calosidades na cabeça que apresentam um padrão único de disposição que são habitados por ciamídeos (microcrustáceo), e isto permite a identificação dos animais.

Para saber mais sobre o projeto acesse o link abaixo.

Texto: Biólogo e diretor de Desenvolvimento Sustentável, Especialista em Análise Ambiental e pós-graduando em Especialização em Biologia Marinha, Rodrigo De Rose da Silva.
Fotos: Farol das Baleias

Com informações da Ascom PMT

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O local do novo espaço dos animais foi uma das polemicas do projeto

O Centro de Bem Estar Animal de Torres já tem local definido e está a um passo de ser licitada a sua construção. A localidade do Barro Cortado irá receber o novo espaço destinado aos animais em uma área própria do município.

O projeto está nesse momento em análise pelo Conselho Municipal do Meio Ambiente e será retomado na reunião do dia 20 de junho. Após seguirá para licitação.

A Secretária de Meio Ambiente e Urbanismo de Torres, Fernanda Brocca, destaca que várias entidades foram ouvidas.

“Foram ouvidos o Conselho Estadual de Medicina Veterinária, o Conselho Regional de Medicina Veterinária (CRMV) e o Gabinete de Assessoramento Técnico (GAT), que é o grupo técnico do Ministério Público. O projeto seguiu toda legislação do conselho e assim vai melhor a qualidade de vida dos animais e dos servidores que trabalham diariamente no cuidado com os cães”, afirmou Brocca.

O local do novo Centro foi motivo de amplo debate com os protetores de animais, que se apresentaram contrários ao espaço escolhido pela administração municipal. Em entrevista na Rádio Maristela, no mês de abril, a Presidente da Associação Torrense de Proteção Animal (ATPA), Maria do Carmo Raya Fontan, disse que a distância e o tamanho do novo espaço irão facilitar o abandono de animais.

“Aqui na nossa região, apenas Torres tem canil e o novo local, por ser em área rural vai facilitar o abandono, porque as pessoas vão vir de outras cidades e vão deixar os animais. A Prefeitura terá que acolher e isso vai gerar um investimento enorme. Queremos um centro de bem estar animal e não um canil, uma sede enxuta e próxima”, afirmou ela na oportunidade.

Brocca discorda de Fontan e afirma que o trabalho está sendo realizado para combater o abandono.

“Não é interesse da municipalidade que se transforme em um depósito de animais, por esta razão está se trabalhando em uma política de proteção e bem estar dos animais, pois somente com uma política sólida, conseguiremos combater o abandono e os maus tratos”, destacou Brocca.

Foto: Reprodução

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É frequente entre a população a dúvida sobre o sistema de recolhimento e destinação de resíduos sólidos, seja o orgânico, seja o reciclável. Afinal de contas, existe separação de resíduos em Torres? Qual o tratamento dado aos resíduos domiciliares, às podas de residências particulares e aos detritos gerados pela construção civil?

Sim, existe separação de resíduos em Torres. Basicamente são três processos de recolhimento e tratamento no Município. E a população deve separar o resíduo orgânico do reciclável e dispor dessa forma para o recolhimento. A empresa terceirizada que atualmente recolhe os resíduos está apta a recolher os materiais já separados pela população.

Um passo importante a ser dado em um futuro breve, de acordo com a secretária do Meio Ambiente, Fernanda Brocca, é para a realização de campanha de conscientização da população para fazer a sua parte.

“Paralelo às ações operacionais de logística dos resíduos sólidos, vamos intensificar ações permanentes de Educação Ambiental nas mídias locais e oficiais da Prefeitura e na rede de ensino, visando a melhoria constante dos processos de gestão neste tema de fundamental relevância ambiental que integra cada cidadão, setor público e privado na elaboração e condução de caminhos sustentáveis”, explica a secretária.

Isso porque, conforme Fernanda, o Município contratou recentemente uma cooperativa especializada em coleta seletiva, para fortalecer ainda mais essa modalidade de reaproveitamento de materiais em Torres. A cooperativa contratada está realizando a elaboração da rota de coleta, para tão logo dar início ao recolhimento de recicláveis. Só a partir do início da operação da Cooperativa, o Município pretende orientar mais fortemente a população sobre a adequada separação dos resíduos.

Enquanto isso, cada um pode fazer a sua parte, separando os resíduos em casa e/ou empresa, já que a coleta existente atualmente também recolhe os materiais orgânicos e os recicláveis separadamente.

Os resíduos sólidos de Torres passam basicamente pelos seguintes processos:

1. Resíduos sólidos urbanos domiciliares

O recolhimento de resíduos sólidos urbanos domiciliares é realizado por empresa terceirizada, no modelo porta-a-porta. Esses resíduos são destinados a um transbordo que também é terceirizado.

No transbordo ocorre a separação dos materiais recicláveis que por ventura estejam misturados ao material orgânico e, após esse processo, parte segue para reciclagem em diversos caminhos, dependendo do tipo de material, e o rejeito final é transportado em caminhões adaptados de grande porte para o destino final, o aterro sanitário terceirizado.

2. Resíduos sólidos recicláveis

Os resíduos sólidos recicláveis são coletados por diversas cooperativas na cidade, atualmente uma dessas cooperativas é contratada pelo Município para a realização da coleta e, as demais, atuam de forma autônoma. Esses materiais seguem seus caminhos de reciclagem conforme a origem de seus componentes. A cooperativa que presta serviços ao Município está em fase de elaboração da rota de coleta.

3. Resíduos de obras e podas de árvores

Para os resíduos oriundos de pequenos geradores provenientes da construção civil (RCC), a chamada caliça, e podas de áreas particulares, o Município dispõe de uma área para recebimento, a RECIVIDA, localizada na Estrada do Mar, km 86, nº 707.

A Secretaria de Meio Ambiente ressalta que o transporte desses resíduos de RCC e podas são de obrigação do gerador, sendo o poder público responsável apenas por ceder área destinada a compactação dos mesmos, não o recolhimento, o que na prática as pessoas ainda tem pouco conhecimento.

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Representantes de entidades comerciais pedem mais prazo para adaptação à norma vigente.

Prestes a completar 15 anos que a Lei Municipal Nº 4.172, de 26 de setembro de 2008, está em vigor no município de Torres, tornando obrigatório aos estabelecimentos comerciais a utilização de embalagens plásticas oxi-biodegradáveis, representantes do CDL, Sindilojas, Acisat, Praça XV e Rede Móveis pediram mais prazo para se adaptarem à norma, em reunião realizada em 07/06, com a secretaria municipal de Meio Ambiente e Urbanismo de Torres.

Na reunião, a secretária da pasta, Fernanda Brocca, informou que a fiscalização será intensificada nos próximos meses. De acordo com a secretária, a Lei visa reduzir o impacto ambiental causado pelas embalagens plásticas convencionais, que demoram muito tempo para se decompor e podem poluir o solo, a água e a fauna.

A embalagem oxi-biodegradável é aquela que apresente degradação inicial por oxidação acelerada por luz e calor e posterior capacidade de biodegradação por microorganismos, e cujo resíduo final seja ecotóxico.

Os estabelecimentos comerciais localizados em Torres tinham o prazo de um ano, a contar da data de publicação da Lei, para substituir as sacolas comuns pelas biodegradáveis. Mesmo com o fim do prazo vencido em 2009, o Município de Torres ainda não conseguiu reduzir o impacto ambiental causado pelo descarte inadequado das sacolas plásticas, que demoram centenas de anos para se decompor.

Na ocasião foi divulgado um link com pesquisa a ser respondida pelos comerciantes e empresários sobre a Lei, para posterior construção de estratégias para fazer valer a lei embalagens plásticas oxi-biodegradáveis.

Está prevista na Regulamentação, que em caso de descumprimento desta Lei, os comércios poderão ser advertidos; multados no valor de 10 Unidade Fiscal do Município (UFM), o que equivale a R$ 4.282,99, e poderá ter a suspensão do Alvará de Funcionamento.

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Tramandaí passa a contar com um novo Centro de Educação Ambiental e Departamento de Bem Estar Animal, localizados junto a Secretaria Municipal de Meio Ambiente, na Rua Rebouças, nº 199.

No pavimento térreo, o Centro de Educação Ambiental será um espaço dedicado ao desenvolvimento de atividades de caráter educacional, visando contribuir e estimular a preservação ambiental e formar multiplicadores de ações voltadas a um meio ambiente mais equilibrado.

O pavimento superior terá o Departamento de Bem Estar Animal, que tem como finalidade prestar serviços de gestão pública no combate aos maus tratos aos animais, voltado para cães e gatos, sempre de forma a promover saúde, proteção e defesa. Além disso, promover o respeito à vida animal, a guarda responsável e à adoção consciente.

Com informações da PMT

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Depois de um ano, a Associação Torrense de Proteção aos Animais (ATPA) volta a realizar o Bazar e Brechó entre os dias 1 e 3, quinta, sexta e sábado, na avenida Benjamin Constant, ao lado da Casa do Agricultor. O horário previsto é das 9 às 19h30.

Momento muito esperado pelas voluntárias, o brechó é a principal ação da entidade para captar recursos que viabilizam a alimentação, tratamento veterinário e castrações de animais de rua e de casas de passagem. Todos os meses, a ATPA encaminha em torno de 70 a 80 animais para castrações a baixo custo. Todos os sábados sem chuva a entidade realiza feirinha de adoções. Há ainda o atendimento aos animais da aldeia indígena.

“Teremos peças a partir de R$ 5 reais: artigos para casa, vestuário, calçados, roupa infantil, acessórios, bolsas, blusas, malhas, brinquedos, seção pet e até roupas de festa”, lista a voluntária Maria do Carmo Raya Fontan.

Fonte: Ascom ATPA

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