O sonho de Isadora, de 7 anos, é poder caminhar normalmente, sem sentir dores. A menina, natural de Torres, no Litoral Norte do Rio Grande do Sul, nasceu com má formação óssea nas duas pernas e na mão esquerda. A mãe, Zeli da Silva Selau, está há sete anos lutando na Justiça para que a menina possa ter o tratamento necessário.
A dona de casa, de 46 anos, mãe de quatro filhos, entrou com um processo contra o governo do Rio Grande do Sul e o município de Torres em 2011, quando Isadora tinha menos de dois meses. No decorrer dos anos, a menina consultou em dois hospitais de Porto Alegre e recebeu a notícia de que não seria possível realizar as cirurgias necessárias na capital gaúcha.
Conforme Zeli, em um atendimento no Hospital Santa Casa, o médico recomendou que a menina consultasse com um especialista de São Paulo. A Justiça negou o pedido para que o estado e o município pagassem os custos da viagem. Foi então que a Promotoria de Torres, que acompanha o processo há anos, fez uma vaquinha.
“Ligamos para o consultório e fizemos uma mobilização, cinco, seis pessoas ajudaram, e conseguimos pagar as passagens”, conta o promotor Marcelo Araújo Simões.
A consulta foi realizada em outubro do ano passado. O especialista informou que era possível resolver o problema de Isadora, mas seria necessário quatro cirurgias e cada uma custava na época em torno de R$ 600 mil, conforme a mãe.
“Não tenho condições de pagar. Com essa demora do estado e do município de resolver essa questão, minha filha está piorando. Ela tem dor na ponta dos pés e preciso levar ela no banheiro no colo. Ela tem muita dificuldade para andar. É uma cirurgia por ano e ela está crescendo. Se ela não fizer logo, daqui a pouco não vai mais dar para fazer”, explica Zeli.
A mãe chegou a fazer uma vaquinha online para arrecadar dinheiro para pagar as cirurgias. Mas, por enquanto, juntou menos de R$ 15 mil. Com base em laudos médicos, o problema de Isadora já está prejudicando a coluna.
Segundo o promotor, a Justiça determinou que o estado e o município de Torres paguem as cirurgias. “Se as operações não puderem ser feitas no estado, eles devem pagar os custos em São Paulo”, explica.
A Secretaria Estadual de Saúde informou em nota ao G1 que “o Ministério Público solicitou bloqueios de recursos estaduais e do município de Torres para tratamento e consultas, o que ocorreu em 2016 e 2017”. O órgão esclareceu que esse dinheiro não foi para a cirurgia, mas para encaminhamentos médicos e tratamentos.
A pasta acrescentou que a Central de Regulação do Estado informou que “houve agendamento de consulta da criança no Hospital Santa Casa em maio e com ortopedista em junho deste ano. Atualmente, o processo está com o município de Torres” (leia a nota na íntegra abaixo).
A Prefeitura de Torres informou em nota que, em junho, Isadora consultou na Santa Casa em Porto Alegre e que o médico indicou a realização da cirurgia em São Paulo. “Esta orientação do médico foi juntada pelo Ministério Público aos autos do processo judicial somente no dia 1º/10, sendo que o Município foi intimidado em 15/10 para, no prazo de 10 dias, encaminhar a criança para tratamento médico em São Paulo, conforme requerido”, descreve o município.
A nota ainda acrescenta que a “Secretaria Municipal de Saúde de Torres está entrando em contato com o médico a fim de cumprir a ordem judicial, dentro do prazo estabelecido” (confira na íntegra abaixo).
O Hospital Santa Casa informou que Isadora “realizou diversas consultas com o Dr. Ricardo Kaempf para tratamento de sindactilia complexa e apenas uma consulta com Dr. Silvio Coelho, em junho, onde a mãe relatou que estava em curso com um processo judicial” e solicitou ao médico um “laudo descrevendo suas deformidades”.
Nota do governo do Rio Grande do Sul
“Trata-se de uma ação impetrada pelo Ministério Público em 2011. A solicitação foi deferida para consulta e tratamento, sendo a sentença executada. Nova solicitação foi feita, desta vez para que a criança pudesse consultar com médico em Jundiaí (São Paulo). O Tribunal de Justiça não concedeu este direito, determinando que uma segunda opinião poderia ser obtida no Rio Grande do Sul.
O Ministério Público solicitou bloqueios de recursos estaduais e do município de Torres para tratamento e consultas, o que ocorreu em 2016 e 2017. A Central de Regulação do Estado informa que houve agendamento de consulta da criança no Hospital Santa Casa em maio e com ortopedista em junho deste ano. Atualmente, o processo está com o município de Torres”.
Nota da Prefeitura de Torres
“Em março, o juiz determinou o agendamento de uma segunda avaliação médica no Estado para o caso de Isadora. Na época, o município de Torres não foi intimidado desta decisão. O Município foi intimidado somente em junho.
Mesmo o Município não tendo sido intimado, Isadora foi encaminhada para avaliação pelo Estado e realizou consulta no dia 13/06 na Santa Casa de Porto Alegre, quando o médico indicou a realização da cirurgia em São Paulo.
Esta orientação do médico foi juntada pelo Ministério Público aos autos do processo judicial somente no dia 1º/10, sendo que o Município foi intimidado em 15/10 para, no prazo de 10 dias, encaminhar a criança para tratamento médico em São Paulo, conforme requerido.
A Secretaria Municipal de Saúde de Torres está entrando em contato com o médico a fim de cumprir a ordem judicial, dentro do prazo estabelecido”.
Fonte: G1 RS
Nessa última quarta-feira, 17 de outubro, o prefeito Carlos Souza assinou em Porto Alegre, na sede da Secretaria Estadual de Obras, Saneamento e Habitação, o termo aditivo ao convênio entre o Governo do Estado e o município de Torres, visando a construção de rede adutora de água no Jacaré. Com este ato, a Prefeitura pode dar início ao processo licitatório que consiste na segunda etapa do processo para a conquista da água no bairro.
A quinta-feira, 18, está sendo marcada por uma reviravolta no setor da saúde. Nas últimas horas, circula a informação de que o IDEAS estaria deixando a administração do Hospital Regional de Araranguá (HRA).
O setor de Epidemiologia e Imunizações de Torres informa que está intensificando a vacinação contra a Febre Amarela durante o mês de outubro. Considerando a sazonalidade da doença, que ocorre de novembro a março, a vacina passou a ser ofertada de segunda a sexta-feira, a partir deste mês, Esse serviço é ofertado apenas no Posto Central, das 8 h às 12 h e das 13 h às 17 h. Neste sábado, 20 de outubro, a ação será intensificada, com atendimento das 8 h as 17 h, sem fechar ao meio-dia.
A Prefeitura de Tramandaí, através da Secretaria de Administração, abriu nesta segunda-feira (15/10), as inscrições para o Processo Seletivo para o cargo de AGENTE COMUNITÁRIO DE SAÚDE. No total, serão disponibilizadas 49 vagas.

A programação do mês ”Outubro Rosa” no município de Mampituba teve início oficialmente na última quarta-feira (03/out) coma realização da segunda edição do ”Encontro Mulheres em Movimento’ que movimentou o Salão São José Operário com a participação de 180 mulheres. O evento começou a ser idealizado no início de 2017 nas reuniões Conselho Municipal dos Clubes de Mães. O objetivo principal do evento é de proporcionar lazer e reflexão do ”ser mulher cidadã e trabalhadora”, sempre buscando uma sociedade mais justa, fortalecendo a autonomia financeira.
O secretário de Estado da Saúde, Acélio Casagrande, acompanhado do secretário executivo da Agência de Desenvolvimento Regional (ADR) de Araranguá, Heriberto Afonso Schmidt e da gerente regional de Saúde, Patrícia Gomes Jones Paladini, participou de reuniões para discutir algumas demandas do setor, que aconteceram no gabinete da Agência na tarde da última sexta-feira, 21.
