SAÚDE

A secretaria de Saúde de Arroio do Sal, emitiu ao fim do dia de quinta-feira (06), a atualização do Boletim Epidemiológico do Coronavírus no município, o Boletim não conta com pessoas com Covid-19 em isolamento domiciliar. Arroio do Sal segue sem morador hospitalizado e registra desde o início da pandemia 44 óbitos em decorrência da doença.

No levantamento, Arroio do Sal registra desde o início da pandemia 3.989 casos confirmados de Covid-19, sendo que 3.945 já estão recuperados da doença.

Acompanhe os dias, horários e locais das vacinações e deixe sempre sua carteira atualizada!

Fonte: Ascom PMAS

A Secretaria de Estado de Saúde Pública do Pará (Sespa) notificou ao Ministério da Saúde que investiga uma suspeita de paralisia infantil em um menino de 3 anos de idade, do município de Santo Antônio do Tauá, no nordeste do estado.

Em comunicação de risco do Centro de Informações Estratégicas em Vigilância em Saúde, a secretaria pondera que outras hipóteses diagnósticas não foram descartadas, como Síndrome de Guillain Barré.

A suspeita se dá devido à detecção do poliovírus nas fezes do paciente, em exame realizado diante da apresentação de sintomas como paralisia nos membros inferiores.

A criança começou a apresentar os sintomas em 21 de agosto, com febre, dores musculares, mialgia e um quadro de paralisia flácida aguda, um dos sintomas mais característicos da poliomielite. Dias depois, perdeu a força nos membros inferiores e foi levada por sua responsável a uma Unidade Básica de Saúde (UBS) no dia 12 de setembro.

A Sespa informou que presta toda a assistência ao paciente, que se recupera em casa, e que atua para a rápida investigação e esclarecimento do caso.

Vacina

A poliomielite não tem tratamento, mas o Programa Nacional de Imunizações (PNI) dispõe de vacinas seguras e eficazes que devem ser utilizadas para proteger crianças desde o primeiro ano de vida. O PNI recomenda que a vacina injetável intramuscular seja administrada aos 2, 4 e 6 meses de idade, conferindo uma imunidade que só é reforçada aos 15 meses e aos 4 anos, com as gotinhas da vacina oral, ou em campanhas de vacinação anuais como a realizada recentemente.

A obtenção de altas coberturas vacinais foi essencial para que a doença fosse eliminada do Brasil. A paralisia infantil teve seu último caso reportado no país em 1989, e, no ano de 1994, o continente americano recebeu a certificação de área livre de circulação do Poliovírus selvagem da Organização Pan-Americana da Saúde (Opas).

Mesmo assim, a queda das coberturas vacinais contra a doença que se repete desde 2016 têm gerado alertas de especialistas de que o país poderia voltar a registrar casos de pólio, que pode causar morte e sequelas motoras irreversíveis.

Segundo o Sistema de Informações do Programa Nacional de Imunizações (SI-PNI), as doses previstas para a vacina intramuscular contra a pólio atingiram a meta de 95% do público-alvo pela última vez em 2015, quando a cobertura foi de 98,29% das crianças nascidas naquele ano.

Depois de 2016, a cobertura caiu para menos de 90%, chegando 84,19% no ano de 2019. Em 2020, a pandemia da covid-19 impactou as coberturas de diversas vacinas, e esse imunizante chegou a apenas 76,15% dos bebês. Em 2021, o percentual ficou abaixo de 70% pela primeira vez, com 69,9%. No Pará, onde foi registrada a suspeita, o percentual foi ainda menor, de 55,73%.

O problema não se limita ao Brasil, e a Organização Pan-Americana de Saúde listou o país e mais sete nações da América Latina como áreas de alto risco para a reintrodução da doença.

O vírus selvagem da poliomielite também voltou a circular no continente africano, e a cidade de Nova York, nos Estados Unidos, notificou um caso de poliomielite com paralisia em um adulto que não teria viajado para o exterior.

Ministério da Saúde

O Ministério da Saúde realizou entre 8 de agosto e 30 de setembro a Campanha Nacional de Vacinação contra a Poliomielite, mas a meta de imunização não foi atingida. O ministro da Saúde, Marcelo Queiroga, disse ontem (5) que o país vai atingir o objetivo de vacinar 95% das crianças menores de 5 anos de idade contra a poliomielite, mas estimou que a cobertura vacinal está em torno de 60%.

Procurado pela Agência Brasil, o Ministério da Saúde informou não há registro de circulação viral de poliomielite no Brasil. A pasta acrescenta que enviou equipe ao estado do Pará nesta quinta-feira para investigar um caso de paralisia flácida aguda.

O ministério ressalta que, de acordo com informações enviadas pela Secretaria Estadual de Saúde, o caso pode estar relacionado a um evento adverso ocasionado por vacinação inadequada e não se trata de poliomielite.

A vacinação contra a pólio por via oral, com as gotinhas, só está prevista no Brasil para crianças que já foram imunizadas com as três doses da vacina injetável intramuscular, o que não teria acontecido nesse caso. 

“O Ministério da Saúde reforça que pais e responsáveis vacinem suas crianças com todas as doses indicadas para manter o país protegido da poliomielite, doença erradicada no Brasil”.

Matéria atualizada às 18h29 para acréscimo do posicionamento do Ministério da Saúde.
 

Edição: Fernando Fraga/ Agência Brasil

A Secretaria de Estado de Saúde Pública do Pará (Sespa) notificou ao Ministério da Saúde que investiga uma suspeita de paralisia infantil em um menino de 3 anos de idade, do município de Santo Antônio do Tauá, no nordeste do estado.

Em comunicação de risco do Centro de Informações Estratégicas em Vigilância em Saúde, a secretaria pondera que outras hipóteses diagnósticas não foram descartadas, como Síndrome de Guillain Barré.

A suspeita se dá devido à detecção do poliovírus nas fezes do paciente, em exame realizado diante da apresentação de sintomas como paralisia nos membros inferiores.

A criança começou a apresentar os sintomas em 21 de agosto, com febre, dores musculares, mialgia e um quadro de paralisia flácida aguda, um dos sintomas mais característicos da poliomielite. Dias depois, perdeu a força nos membros inferiores e foi levada por sua responsável a uma Unidade Básica de Saúde (UBS) no dia 12 de setembro.

A Sespa informou que presta toda a assistência ao paciente, que se recupera em casa, e que atua para a rápida investigação e esclarecimento do caso.

Vacina

A poliomielite não tem tratamento, mas o Programa Nacional de Imunizações (PNI) dispõe de vacinas seguras e eficazes que devem ser utilizadas para proteger crianças desde o primeiro ano de vida. O PNI recomenda que a vacina injetável intramuscular seja administrada aos 2, 4 e 6 meses de idade, conferindo uma imunidade que só é reforçada aos 15 meses e aos 4 anos, com as gotinhas da vacina oral, ou em campanhas de vacinação anuais como a realizada recentemente.

A obtenção de altas coberturas vacinais foi essencial para que a doença fosse eliminada do Brasil. A paralisia infantil teve seu último caso reportado no país em 1989, e, no ano de 1994, o continente americano recebeu a certificação de área livre de circulação do Poliovírus selvagem da Organização Pan-Americana da Saúde (Opas).

Mesmo assim, a queda das coberturas vacinais contra a doença que se repete desde 2016 têm gerado alertas de especialistas de que o país poderia voltar a registrar casos de pólio, que pode causar morte e sequelas motoras irreversíveis.

Segundo o Sistema de Informações do Programa Nacional de Imunizações (SI-PNI), as doses previstas para a vacina intramuscular contra a pólio atingiram a meta de 95% do público-alvo pela última vez em 2015, quando a cobertura foi de 98,29% das crianças nascidas naquele ano.

Depois de 2016, a cobertura caiu para menos de 90%, chegando 84,19% no ano de 2019. Em 2020, a pandemia da covid-19 impactou as coberturas de diversas vacinas, e esse imunizante chegou a apenas 76,15% dos bebês. Em 2021, o percentual ficou abaixo de 70% pela primeira vez, com 69,9%. No Pará, onde foi registrada a suspeita, o percentual foi ainda menor, de 55,73%.

O problema não se limita ao Brasil, e a Organização Pan-Americana de Saúde listou o país e mais sete nações da América Latina como áreas de alto risco para a reintrodução da doença.

O vírus selvagem da poliomielite também voltou a circular no continente africano, e a cidade de Nova York, nos Estados Unidos, notificou um caso de poliomielite com paralisia em um adulto que não teria viajado para o exterior.

Ministério da Saúde

O Ministério da Saúde realizou entre 8 de agosto e 30 de setembro a Campanha Nacional de Vacinação contra a Poliomielite, mas a meta de imunização não foi atingida. O ministro da Saúde, Marcelo Queiroga, disse ontem (5) que o país vai atingir o objetivo de vacinar 95% das crianças menores de 5 anos de idade contra a poliomielite, mas estimou que a cobertura vacinal está em torno de 60%.

Procurado pela Agência Brasil, o Ministério da Saúde informou não há registro de circulação viral de poliomielite no Brasil. A pasta acrescenta que enviou equipe ao estado do Pará nesta quinta-feira para investigar um caso de paralisia flácida aguda.

O ministério ressalta que, de acordo com informações enviadas pela Secretaria Estadual de Saúde, o caso pode estar relacionado a um evento adverso ocasionado por vacinação inadequada e não se trata de poliomielite.

A vacinação contra a pólio por via oral, com as gotinhas, só está prevista no Brasil para crianças que já foram imunizadas com as três doses da vacina injetável intramuscular, o que não teria acontecido nesse caso. 

“O Ministério da Saúde reforça que pais e responsáveis vacinem suas crianças com todas as doses indicadas para manter o país protegido da poliomielite, doença erradicada no Brasil”.

Matéria atualizada às 18h29 para acréscimo do posicionamento do Ministério da Saúde.
 

Edição: Fernando Fraga/ Agência Brasil

Em convite da Rádio Maristela, a Secretaria Municipal de Saúde de Dom Pedro de Alcântara, Janaina Schwanck, participou do programa Revista Maristela na manhã dessa quinta-feira, 6.

A enfermeira contou que já trabalhou como agente comunitária de saúde e também supervisionou a vacinação de COVID-19 no município antes de ser nomeada como Secretária. “Toda essa vivência com a saúde pública me prepararam para o cargo”, conta Janaina.

Alguns recursos faltam então está indo atrás de parcerias e clinicas e especialidades pra suprir a falta do município, em questão emergencial não se tem estrutura, estão tentando adequar

Para a profissional de saúde, existem algumas dificuldades ainda a serem enfrentadas pela cidade, mas ela afirma estar trabalhando para cada vez mais os munícipes terem acesso a especialidades diretamente na cidade. “Hoje temos duas vans e dois carros particulares que fazem o transporte de pessoas para Porto Alegre, todos os dias, em de manhã e de tarde, para atendimentos específicos. Dessa forma, ninguém precisa ficar o dia todo esperando atendimento na capital para então voltar a Dom Pedro”, ela comenta com orgulho.

Recentemente, Dom Pedro de Alcântara recebeu, do Ministério Público do Estado do Rio Grande do Sul, em parceria com a Secretaria Estadual de Saúde, um selo de destaque e reconhecimento pelo esforço e empenho prestado à população local na imunização de crianças e adolescentes contra a poliomielite e Covid-19. Janaina fala que essa premiação foi muito comemorada pelo time de saúde da cidade. “Conquistamos 133% de crianças vacinadas contra a pólio e isso é um esforço em conjunto de todos os profissionais de saúde que trabalham junto da Secretaria”.

Além de um Dia D que ofereceu vacinação contra Pólio e também contra COVID-19, os agentes comunitários de saúde fizeram uma busca ativa nas casas e escolas incentivando que as famílias levassem suas crianças para vacinar. “Esse trabalho é muito importante porque eles levam informação e solução para dentro da casa da população”, complementa Janaina.

Em setembro, a Secretaria conseguiu realizar atividades de conscientização sobre o Setembro Amarelo junto de psiquiatras, psicólogos e assistentes sociais, zerando a fila de espera por esse tipo de atendimento no município. E em outubro, Janaina divulga que uma atividade em alusão ao Outubro Rosa está marcada para o dia 26 de outubro.

“Minha meta principal é zerar as filas de espera de atendimento fisioterapêutico e então, continuar com as consultas psicológicas e de encaminhamento”, conclui orgulhosa das conquistas dos últimos meses.  

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A Secretaria de Saúde de São João do Sul através do Departamento Municipal de Endemias está lançando o panfleto “São João do Sul Unido contra a Dengue”.

“Com ações simples, podemos combater o mosquito, começando por onde ele habita. Colabore levando pneus usados para os pontos de coleta de lixo. O recolhimento será feito durante todo o mês de outubro”, destacou a secretária de Saúde Rejane Borba.  

Fonte: Informativo Regional

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A Secretaria de Saúde de Araranguá, informa que as vacinas contra Covid-19 e de rotinas em crianças, serão realizadas em todas as Unidades Básicas de Saúde e no Bom Pastor. Confira o cronograma para outubro:

SEGUNDA-FEIRA: das 7h30 às 11h30 e das 13h às 16h, para: Todas as vacinas de rotina.

TERÇA-FEIRA: das 7h30 às 11h30 e das 13h às 16h, para:

• 1ª e 2ª doses (PFIZER PEDIATRICA e BUTANTAN-CORONAVAC) em crianças de 03 a 11 anos.
• 1ª e 2ª doses (PFIZER ADULTO e BUTANTAN-CORONAVAC) de 12 anos ou mais.
• Todas as vacinas de rotina.
  Neste mês, todas as salas de vacinas estarão com horário estendido nas terças-feiras, será das 17h às 20h.

QUARTA-FEIRA: das 7h30 às 11h30 e das 13h às 16h, para:

• 1ª e 2ª doses (PFIZER PEDIATRICA e BUTANTAN-CORONAVAC) em crianças de 03 a 11 anos.
• Todas as vacinas de rotina.

QUINTA-FEIRA: das 7h30 às 11h30 e das 13h às 16h, para:

• 3ª dose para 12 anos ou mais que já completou 4 meses da 2ª dose;
• 4ª dose para 30 anos ou mais que já completou 4 meses após a 3ª dose.
• Todas as vacinas de rotina.

SEXTA-FEIRA: nas Unidade de Saúde e no Bom Pastor, para:

• Vacinação nas escolas, creches, empresas e instituições.

Obs: A vacina BCG é das 7h30 às 12h. Nas segundas e quartas-feiras somente no BOM PASTOR.

(Levar documentos pessoais e caderneta de vacinação ou comprovante das doses de vacina do COVID).

Fonte: ASCOM Prefeitura Araranguá

Dom Pedro de Alcântara recebeu, na manhã desta quinta-feira (29/09), do Ministério Público do Estado do Rio Grande do Sul, em parceria com a Secretaria Estadual de Saúde, um selo de destaque e reconhecimento pelo esforço e empenho prestado à população local na imunização de crianças e adolescentes contra a poliomielite e Covid-19.

Na Campanha Nacional de Vacinação contra a Poliomielite, o município se sobressaiu em toda a região ao atingir a cobertura vacinal de 133%, aplicando um total de 111 doses no público infanto-juvenil. Já na vacinação contra a Covid-19, 87,9% das crianças de 5 a 11 anos possuem o esquema vacinal completo, e 100% na faixa dos 12 aos 17 anos.

Gestores do executivo agradecem a honraria e destacam que a qualificação desses indicadores são fruto de um trabalho articulado e planejado da administração, dos profissionais da ESF e da Secretaria Municipal de Saúde.

Neste “Outubro Rosa”, mês de prevenção do câncer de mama, a Secretaria Municipal de Saúde vai realizar um dia “D” para a saúde da mulher. Será no dia 8 de outubro, sábado, em todas as Unidades de Saúde, das 8h às 17h. As Praias do Sul terão ação especial, confira o calendário.

Será oferecido Coleta de Preventivo, Testes Rápidos para HIV, Sífilis, Hepatites, solicitação de Mamografia, enfim, serão fornecidas consultas para as mulheres.

O atendimento nas Praias do Sul segue o seguinte calendário, sincronizado com o calendário do programa Cras em Movimento da Secretaria de Assistência Social e Direitos Humanos:

06/10 às 14h | PRAIA PARAÍSO – SALÃO COMUNITÁRIO DA PRAIA PARAÍSO
13/10 às 14h | PRAIA RECREIO – SALÃO COMUNITÁRIO DA PRAIA RECREIO
20/10 às 14h | ITAPEVA SUL – ASSOCIAÇÃO DOS MORADORES E PROPRIETÁRIOS DA PRAIA ITAPEVA / AMPI

Nas Praias do Sul serão realizados Coleta de Citopatológico, encaminhamento para Mamografia, Testes Rápidos, aferição de pressão arterial e de HGT. Mais informações podem ser obtidas com o Agente Comunitário de Saúde.

Fonte: Prefeitura de Torres

Neste “Outubro Rosa”, mês de prevenção do câncer de mama, a Secretaria Municipal de Saúde vai realizar um dia “D” para a saúde da mulher. Será no dia 8 de outubro, sábado, em todas as Unidades de Saúde, das 8h às 17h. As Praias do Sul terão ação especial, confira o calendário.

Será oferecido Coleta de Preventivo, Testes Rápidos para HIV, Sífilis, Hepatites, solicitação de Mamografia, enfim, serão fornecidas consultas para as mulheres.

O atendimento nas Praias do Sul segue o seguinte calendário, sincronizado com o calendário do programa Cras em Movimento da Secretaria de Assistência Social e Direitos Humanos:

06/10 às 14h | PRAIA PARAÍSO – SALÃO COMUNITÁRIO DA PRAIA PARAÍSO
13/10 às 14h | PRAIA RECREIO – SALÃO COMUNITÁRIO DA PRAIA RECREIO
20/10 às 14h | ITAPEVA SUL – ASSOCIAÇÃO DOS MORADORES E PROPRIETÁRIOS DA PRAIA ITAPEVA / AMPI

Nas Praias do Sul serão realizados Coleta de Citopatológico, encaminhamento para Mamografia, Testes Rápidos, aferição de pressão arterial e de HGT. Mais informações podem ser obtidas com o Agente Comunitário de Saúde.

Fonte: Prefeitura de Torres

Setembro é um mês que reúne muitas datas que atraem a conscientização da sociedade para questões de saúde. Além da prevenção ao suicídio, a luta das pessoas surdas e o Dia do Idoso, também se fala sobre a doação de órgãos.

Por isso, o programa Revista Maristela de hoje, quinta-feira, 29, recebeu o coordenador e médico rotineiro da UTI do Hospital Nossa Senhora dos Navegantes, João Luiz Ambros Von Holleben para trazer informações aos ouvintes.

O médico comenta que, por causa da pandemia, o número de doações e de órgãos disponíveis para transplantes caiu muito, mas que esperam voltar a ter mais opções para quem precisar entrar para a lista. 

Para quem se interessar em ser um doador de órgãos, a primeira coisa a ser feita é expressar muito essa vontade. É possível colocar a informação na carteira de habilitação, como também na nova carteira de identidade. Mas é muito importante que a família saiba das intenções de doação. “Quando se constata morte encefálica de um paciente, a família que fala pelo doente e é ela que deve sinalizar a vontade do ente querido”, complementa Ambros.

O médico comenta que os candidatos “ideais” são os que tem entre 20 e 40 anos e que sofreram algum tipo de acidente ou trauma externo. Mas é claro que pacientes que queiram doar os órgãos saudáveis, mesmo tendo algum tipo de doença, podem ser possíveis doadores.

“Todo mundo atrela doação de órgãos aos transplantes mais conhecidos como coração, pulmão, rim. Mas são muitos outros que também podem salvar vidas como olhos, pâncreas, ossos, pele, intestino. Quando uma pessoa que era saudável consegue doar seus órgãos, ela pode ajudar de 9 a 15 pessoas de uma vez só”, explica Ambros.

Quando aparece um potencial candidato na UTI, é preciso manter esses órgãos sadios até que se faça a coleta e armazenamento deles. Muitas vezes não há tempo hábil para isso, mas quando não é possível salvar todos os órgãos pode não ser uma questão do hospital e sim do próprio paciente. “Nós temos aqui em Torres condições de manter o corpo do paciente de maneira adequada para que ele vire um doador de órgãos. Tudo é feito pelo SUS e o Brasil é exemplo em questão de saúde pública”, o coordenador complementa.

Por esse momento, da doação em si, depender de um fato externo e muito duro, que é a perda de uma vida de forma inesperada, se entende que muitas famílias podem não se dar conta ou nem lembrar que o paciente é doador de órgãos. Mas o médico reforça que quanto mais esse assunto for trazido entre os familiares, mais fácil será deles serem solidários e lembrarem desse importante detalhe. “A doação de órgãos é uma forma da pessoa deixar o seu legado por aqui depois que se for”, conclui Ambros.

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