O sexto caso suspeito de intoxicação por metanol no Rio Grande do Sul é de Torres. O homem de 37 anos, é morador da cidade, e teve amostra coletada e enviada para análise na última quinta-feira (9). O caso ocorre em meio a um alerta nacional sobre o consumo de bebidas alcoólicas adulteradas.

O paciente foi atendido no Hospital Nossa Senhora dos Navegantes, mas acabou deixando a unidade antes da conclusão do atendimento. Segundo apuração da Rádio Maristela, ele está clinicamente estável. O homem contou que consumiu a bebida em casa, e que o produto havia sido comprado por um amigo, sem informar o local da compra. Ainda conforme apurado, o paciente não colaborou com detalhes sobre a origem da bebida.

Com este caso, o Rio Grande do Sul soma seis suspeitas de intoxicação por metanol, além de um caso confirmado e quatro já descartados. O material coletado em Torres foi enviado ao Centro de Informação e Assistência Toxicológica (CIT) para análise.

O cenário preocupa as autoridades sanitárias de todo o país. Segundo dados do Ministério da Saúde, o Brasil já contabiliza 259 notificações suspeitas de intoxicação por metanol. Destas, 24 foram confirmadas em laboratório e 235 ainda estão sob investigação. A pasta montou uma Sala de Situação Nacional para acompanhar os casos e coordenar as ações de vigilância.

O metanol, um álcool usado em produtos industriais, é altamente tóxico, mesmo em pequenas quantidades. A ingestão pode causar cegueira, falência de órgãos e até a morte.

Fique atento:

As autoridades alertam que bebidas sem rótulo, sem selo fiscal ou sem lacre de segurança devem ser evitadas. Os principais sintomas de intoxicação por metanol aparecem entre 12 e 24 horas após o consumo e incluem visão turva, dor de cabeça, náuseas, vômitos e confusão mental.

Em caso de suspeita, é essencial procurar atendimento médico imediato e informar que pode se tratar de intoxicação por metanol. As unidades de saúde são orientadas a notificar os casos ao CIATox e à Vigilância Epidemiológica local.

O Ministério da Saúde reforça que o etanol farmacêutico, usado sob supervisão médica, é o antídoto mais comum para os casos confirmados.

Foto: Anderson Weiler/Rádio Maristela

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Subiu para seis o número de casos suspeitos de intoxicação por metanol no Rio Grande do Sul na tarde desta quinta-feira (9). Entre os casos investigados está um homem de 37 anos, em Torres. O estado ainda mantém um caso confirmado e quatro descartados.

Os casos chamam a atenção no cenário nacional, onde se intensifica alerta sobre bebidas alcoólicas adulteradas com metanol. Segundo dados oficiais, o Brasil já registrou 259 notificações suspeitas até o momento. Desses, 24 foram confirmados em laboratório e outros 235 seguem sob investigação. O Ministério da Saúde instalou uma Sala de Situação para monitorar os casos e coordenar medidas de vigilância em âmbito nacional.

No estado de São Paulo, onde se concentra a maioria dos casos, já foram confirmadas mortes e estabelecimentos suspeitos de comercialização de bebidas adulteradas foram interditados preventivamente. As autoridades alertam: metanol é extremamente tóxico, mesmo em pequenas doses, e pode causar cegueira, falência de órgãos e morte.

Alertas e orientações para a população

• Evite consumir bebidas alcoólicas de procedência duvidosa, sem rótulo, selo fiscal ou lacre de segurança.
• Sintomas típicos de intoxicação por metanol incluem visão turva, dor de cabeça, náuseas, vômitos, alterações visuais e comprometimento da consciência — esses sinais podem aparecer de 12 a 24 horas após ingestão.
• Ao sentir sintomas após uso de bebida alcoólica, procure urgente atendimento médico e informe suspeita de intoxicação por metanol.
• As unidades de saúde devem notificar imediatamente casos suspeitos ao Centro de Informação e Assistência Toxicológica (CIATox) e à Vigilância Epidemiológica local.
• O etanol farmacêutico é usado como antídoto em muitos casos, sob supervisão médica, sempre que indicado.
  
  * Com informações Ministério da Saúde e Governo RS, foto: Agência Brasil
  
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