Dentro de pouco tempo, os resíduos orgânicos de dois eventos realizados em Três Cachoeiras no dia 14 de junho de 2022 serão um rico material fertilizante.
Por meio da tecnologia da compostagem em cerca de 120 dias, os microrganismos do solo terão processado os pratinhos de folha de bananeira, restos de folhosas, panc (plantas alimentícias não convencionais), flores, cascas, pó de café e até copos de papel descartados da 19ª Feira da Biodiversidade e do jantar de 23 anos da Cooperativa de Consumidores de Produtos Ecológicos Coopet.
Em seis bombonas de 50 litros, esse resíduo foi levado para a Escola Estadual de Ensino Fundamental Dom José Baréa, que desde 2021 desenvolve, com o apoio do Centro Ecológico de Dom Pedro de Alcântara, um projeto de compostagem e produção de alimentos saudáveis.
O agrônomo e agricultor Joaquim da Rosa, que acompanha o projeto da Baréa com o tecnólogo Nelson Bellé, contou como eles fizeram para destinar adequadamente os resíduos da feira e do jantar:
“A gente recolheu tudo na terça. Na quarta à tarde levamos para o Baréa, com os materiais da compostagem, serragem e a própria palhada. A gente passou um pouco de trabalho porque era um volume muito maior (do que o levado semanalmente para a escola)”. O trabalho, na opinião dos dois membros da equipe, compensou pelo fato da feira ter esse propósito de celebrar práticas sustentáveis e fechar o ciclo de vida dos alimentos, com um impacto positivo no meio ambiente.
Com informações do Centro Ecológico.