CLIMA

Solstício marca o início oficial da estação na noite de 20 de junho; primeira onda de frio deve acontecer na virada de junho para julho.

O inverno de 2025 começa oficialmente na sexta-feira, 20 de junho, às 23h42, horário de Brasília, com o solstício de inverno, a noite mais longa do ano. De acordo com os meteorologistas da Climatempo, depois de dois anos de invernos mais quentes e atípicos, a população do Centro-Sul do Brasil poderá finalmente sentir o frio característico da estação.

Ao contrário dos últimos invernos, marcados por ondas de calor, a estação que vai até 22 de setembro deve trazer temperaturas mais baixas e eventos de frio mais frequentes e distribuídos ao longo do período. A primeira onda de frio, prevista para ocorrer entre o final de junho e início de julho, poderá ser mais intensa do que a registrada entre os dias 8 e 14 de junho.

Frio intenso

De acordo com as projeções, a massa de ar frio deve avançar pelo interior do país, provocando queda acentuada nas temperaturas no Sul, Sudeste e em várias áreas do Centro-Oeste. Também é esperado um novo episódio de friagem em estados da Região Norte, como Rondônia, Acre e sul do Amazonas.

Especialistas alertam que novos recordes de frio para 2025 poderão ser estabelecidos nesta primeira onda. Além disso, geadas mais amplas são esperadas para o Sul do país, com maiores chances também no Sudeste e no Centro-Oeste em comparação aos dois últimos anos.

A possibilidade de neve, que esteve praticamente ausente nos invernos anteriores, é agora mais concreta para 2025, podendo ocorrer em julho e até em agosto nas regiões mais frias do Sul.

Chuva e clima úmido: o que esperar?

O inverno deste ano não será influenciado por fenômenos climáticos como El Niño ou La Niña, já que o Oceano Pacífico Equatorial está em condição de neutralidade térmica. Isso significa que o padrão climático tende a ser mais estável, com características próximas da climatologia típica da estação.

Nos meses finais do inverno, agosto e setembro, é esperado que a passagem de frentes frias continentais forme corredores de umidade entre o Norte, Centro-Oeste e Sudeste, levando a episódios de chuva importantes no interior dessas regiões. Essa umidade mais frequente deve reduzir o risco de queimadas, especialmente no Centro-Oeste e Sudeste, em comparação aos anos anteriores.

Por outro lado, áreas do norte da Região Norte e do Nordeste, incluindo o centro, sul e leste do Rio Grande do Sul, devem registrar volumes de chuva abaixo da média.

Resumo do inverno 2025 no Brasil

• Início oficial: 20 de junho, às 23h42
• Estação vai até 22 de setembro
• Primeira onda de frio: final de junho/início de julho, com frio intenso e possibilidade de recordes
• Maior chance de neve no Sul, geadas mais frequentes no Sul, Sudeste e Centro-Oeste
• Chuvas distribuídas, com destaque para agosto e setembro, especialmente no interior do Sudeste e Centro-Oeste
• Temperaturas no fim do inverno tendem a ficar acima da média, com períodos quentes, porém menos extremos que em 2023/24
• Queimadas devem ser menos intensas

>> Receba as notícias da Maristela sobre o Litoral Norte gaúcho e o Sul catarinense no seu WhatsApp! Clique aqui e fique bem informado.

Quinta-feira (29) começa com registros de neve na Serra do Rio Grande do Sul e de Santa Catarina; Defesa Civil do RS emite alerta para ventos intensos.

Uma intensa frente fria que avança sobre o Sul do Brasil provocou um cenário típico de inverno rigoroso na madrugada desta quinta-feira (29), com registros de neve e chuva congelada em municípios da Serra do Rio Grande do Sul e de Santa Catarina. O fenômeno, aliado à atuação de um ciclone extratropical no Litoral Norte gaúcho, acendeu o alerta da Defesa Civil do RS para ventos que podem ultrapassar os 90 km/h em algumas regiões.

Neve e frio intenso

Em Cambará do Sul, os termômetros marcaram 2,4ºC, segundo o Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet), e moradores foram surpreendidos com a queda de flocos de neve e chuva congelada, quando os flocos se formam no ar, derretem parcialmente durante a queda e voltam a congelar antes de atingir o solo. As cidades de São José dos Ausentes e Monte Alegre dos Campos também relataram o fenômeno, conforme informou a Climatempo Meteorologia. Ouvintes da Rádio Maristela confirmaram o fenômeno também em Bom Jesus, Vacaria e Jaquirana.

O fotógrafo torrense Gabriel Zaparolli, que acompanha o fenômeno na região de Cambará do Sul, registrou imagens dos flocos durante a madrugada. Embora a precipitação não tenha sido suficiente para cobrir o solo, o fenômeno empolgou moradores e turistas que aguardavam ansiosamente a chegada da neve.

A Climatempo explica que a combinação entre a frente fria e a umidade trazida pelo ciclone extratropical cria as condições ideais para a formação da neve. Quando essa umidade entra em contato com o ar gelado, surgem os flocos, principalmente em áreas de maior altitude.

Mínimas negativas em SC

Santa Catarina também vive um dia de frio rigoroso. Urupema, na Serra Catarinense, que ostenta o título de Capital Nacional do Frio, amanheceu com impressionantes -1,29ºC, às 6h, a menor temperatura registrada no estado nesta quinta. Em Urubici, os termômetros marcaram -0,07ºC, enquanto em São Joaquim, cidade tradicionalmente associada à neve, a mínima foi de 0,26ºC. Em São Joaquim, conforme o portal São Joaquim Online, o fenômeno ocorreu pouco depois das 9 horas da manhã.

Com o frio intenso, a Defesa Civil catarinense afirma que poderá ter novas precipitações em mais cidades até a tarde desta quinta. Turistas e até “caçadores de frio” lotam hotéis na região serrana em busca da experiência.

Alerta da Defesa Civil no RS

Diante do avanço do ciclone e da frente fria, a Defesa Civil do Rio Grande do Sul está em estado de alerta. O órgão monitora a possibilidade de um evento meteorológico severo, especialmente com ventos fortes no Litoral gaúcho, com rajadas que podem ultrapassar os 90 km/h em áreas como a Costa Doce, Litoral Médio e Litoral Norte.

O Centro de Monitoramento do órgão avalia o uso da ferramenta Cell Broadcast, que permite o envio de mensagens de emergência diretamente aos celulares da população em áreas de risco. O alerta aparece bloqueando a tela do aparelho e é acompanhado por sinais sonoros e vibratórios.

A recomendação geral é que a população redobre a atenção com o frio, ventos e possíveis mudanças bruscas no clima ao longo dos próximos dias.

>> Receba as notícias da Maristela sobre o Litoral Norte gaúcho e o Sul catarinense no seu WhatsApp! Clique aqui e fique bem informado.

A Região Sul do Brasil enfrenta uma semana de tempo instável, com previsão de pancadas de chuva nos três estados. O risco de temporais aumenta devido à combinação do calor, ventos em níveis médios da atmosfera e a influência de uma área de baixa pressão no norte da Argentina.

Nesta terça-feira (25), uma frente fria avança pela costa sulista, intensificando a formação de nuvens carregadas. As pancadas de chuva podem ser fortes e acompanhadas de raios em várias áreas.

ALERTA PARA TEMPORAIS

A Climatempo emitiu alerta para temporais em regiões do Sul:
– Rio Grande do Sul: O extremo norte gaúcho, incluindo a região serrana, deve ser afetado por chuvas intensas. Já o centro-oeste do estado pode registrar pancadas moderadas. Para a Grande Porto Alegre, a previsão não indica chuva intensa.

– Santa Catarina: Todo o interior está em alerta para temporais. O litoral e a região da Grande Florianópolis podem ter pancadas moderadas a fortes.

– Paraná: Oeste, sul e litoral do estado podem enfrentar tempestades severas. A Grande Curitiba também deve registrar chuva moderada a forte.

INSTABILIDADE DURANTE A SEMANA

Os ventos marítimos devem manter a umidade elevada sobre a Região Sul, prolongando o período de instabilidade. Apesar das chuvas, não há previsão de queda significativa nas temperaturas. A atenção fica voltada especialmente para áreas de fronteira com Paraguai e Argentina, onde o risco de chuva forte se mantém alto.

RS SEGUE EM CRISE HÍDRICA

Mesmo com o retorno das chuvas, a estiagem continua preocupando o Rio Grande do Sul. Segundo a Defesa Civil estadual, até as 22h do dia 24 de março, 265 municípios gaúchos registravam impactos severos da seca, afetando o abastecimento de água e as atividades agrícolas.

A Defesa Civil orienta a população que acompanhe as atualizações meteorológicas e siga orientações das autoridades para minimizar os impactos dos temporais e da estiagem.

Com informações da Climatempo e Defesa Civil.

>> Receba as notícias da Maristela sobre o Litoral Norte gaúcho e o Sul catarinense no seu WhatsApp! Clique aqui e fique bem informado.

A forte onda de calor que vem atingindo o Brasil nos primeiros dias de março foi estendida e seguirá influenciando as temperaturas até pelo menos o dia 9. Este já é o quinto evento extremo de calor deste verão, elevando os termômetros muito acima da média e registrando recordes em diversas cidades brasileiras.

Calor intenso no Litoral Sul do Brasil

No Litoral Norte do Rio Grande do Sul e no Sul de Santa Catarina, o calor seguirá intenso nos próximos dias. As temperaturas elevadas, somadas à baixa umidade do ar e à escassez de chuvas significativas, exigem cuidados redobrados com a hidratação e a exposição prolongada ao sol.

Previsão do tempo e condições no Litoral

A semana será marcada por tempo firme, poucas nuvens e temperaturas em elevação, favorecendo dias quentes à beira-mar. No entanto, a presença de ventos moderados a fortes pode impactar a experiência dos veranistas. Entre quarta-feira (6) e sexta-feira (8), rajadas de vento podem alcançar até 55 km/h, interferindo em atividades ao ar livre e no mar.

Para quem pretende aproveitar as praias da região, a recomendação é ficar atento às condições climáticas e redobrar os cuidados com a exposição ao sol e a hidratação.

Com informações do Climatempo.

>> Receba as notícias da Maristela sobre o Litoral Norte gaúcho e o Sul catarinense no seu WhatsApp! Clique aqui e fique bem informado.

A região do litoral norte do Rio Grande do Sul e o sul de Santa Catarina estão enfrentando temperaturas elevadas desde o último sábado (22), calor que pode se estender até quarta-feira (26), devido à terceira onda de calor registrada no Sul do país. Segundo os meteorologistas, a massa de ar quente que avança pelo centro-oeste do Rio Grande do Sul também afetará cidades como Torres, Capão da Canoa, Xangri-Lá e Balneário Gaivota/SC, trazendo temperaturas próximas dos 38°C.

O Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet) aponta que o centro-oeste gaúcho pode atingir os 40°C. Para o Inmet, a nova onda de calor seria a terceira no país neste ano. A primeira foi entre os dias 17 e 23 de janeiro e a segunda ocorreu entre os dias 2 e 12 de fevereiro, ambas localizadas também no Rio Grande do Sul.

ALERTA DA DEFESA CIVIL

A previsão levou a Defesa Civil e instituições de meteorologia a emitirem um aviso amarelo de perigo potencial para onda de calor, válido a partir desta segunda-feira (24). Os especialistas recomendam que a população evite exposição ao sol nos horários mais quentes do dia, beba bastante líquido e redobre os cuidados com crianças, idosos e animais de estimação.

O Inmet explica que, conforme a Organização Meteorológica Mundial (OMM), “uma onda de calor é caracterizada quando as temperaturas máximas diárias ultrapassam em 5°C ou mais a média mensal durante, no mínimo, cinco dias consecutivos”. E acrescenta que “essa condição deve abranger uma área extensa”.

Com as altas temperaturas, especialistas alertam também para o risco de queimadas e o aumento na demanda por energia elétrica, o que pode sobrecarregar o sistema e resultar em quedas de energia em alguns municípios.

A previsão é de que as temperaturas comecem a diminuir gradativamente a partir de quinta-feira (27), com a chegada de ventos mais frescos do oceano. Até lá, recomenda-se que moradores e turistas redobrem os cuidados e aproveitem as praias com precaução, evitando exposição prolongada ao sol nos horários de pico.

Com informações do INMET e DEFESA CIVIL do RS.

>> Receba as notícias da Maristela sobre o Litoral Norte gaúcho e o Sul catarinense no seu WhatsApp! Clique aqui e fique bem informado.