MEIO AMBIENTE

O mutirão de castração para animais promovido gratuitamente pela Prefeitura de Torres está com 500 cães e gatos cadastrados. A Secretaria Municipal do Meio Ambiente e Urbanismo informa que os próximos mutirões vão ocorrer nos dias 15, 16, 17, 23, 24 e 30 de novembro e 1 dezembro. A secretaria destaca que durante os mutirões, somente serão castrados os animais agendados.

Fique atento, através do contato telefônico, servidores da Secretaria do Meio Ambiente ligam para os tutores informando o local e horário que devem comparecer para o procedimento. São previstas a realização de mais de 100 castrações, entre cães e gatos, por mutirão. A iniciativa visa promover a saúde e o bem-estar dos animais, além de contribuir para a redução da superpopulação de animais abandonados nas ruas.

Quem estiver interessado em fazer o cadastramento pleiteando vaga poderá realizar o cadastro através do protocolo online pelo site da Prefeitura, acessando o link.

Texto: Ascom PMT e foto: Freepik

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A Corsan realiza o programa De Olho no Óleo em parceria com o Centro de Referência da Assistência Social em Tramandaí, na sede da instituição, no bairro São Francisco II. O objetivo da iniciativa é promover a conscientização sobre o uso correto das redes de esgoto e incentivar o reuso do óleo usado de cozinha, bem como o seu descarte correto.

O primeiro encontro foi realizado nessa segunda, 21, com a participação de mais de 100 pessoas, que levaram de casa um total de 40 litros de óleo de cozinha usado para participarem da oficina de confecção de sabão ecológico. O segundo será realizado nesta terça-feira, 22.

“O grupo foi muito participativo. Ficaram muito interessados no conteúdo ambiental da palestra, nos danos que o óleo usado de cozinha pode causar tanto à rede de esgoto quando descartado no ralo e acessa as tubulações como também ao meio ambiente. A reciclagem do óleo como alternativa e fonte de renda foi muito bem recebida”, avalia a analista de responsabilidade socioambiental da Corsan Cristiane Silveira, que realiza a dinâmica.

“A conscientização das pessoas quanto ao destino correto e possibilidade de aproveitamento deste produto foi muito interessante. Vamos conversar com a gestão para a possível permanência de ponto de coleta de óleo usado aqui no Cras”, afirmou a assistente social do Cras, Vanessa Flores.

Além do São Francisco II, o bairro Portelinha em Tramandaí, receberá o programa De Olho no Óleo nesta quinta-feira, 24, na sala do Cras, na comunidade. Mais informações e agendamentos sobre os programas socioambientais da Corsan no Litoral Norte podem ser obtidas pelo telefone (51) 9849 0307 ou pelo e-mail [email protected].

Fonte: divulgação/Corsan

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A presença de capivaras na orla do rio Mampituba, em Torres/RS e Passo de Torres/SC, tem atraído a atenção de moradores e turistas, mas essa interação está gerando preocupações sérias. Recentemente, a fiscal estadual agropecuária, médica veterinária Luciana Cunha, alertou sobre os riscos associados ao contato com esses animais, especialmente em uma entrevista na Rádio Maristela, no dia 17 de outubro.

A fiscal destacou que as capivaras são hospedeiras de carrapatos estrela que podem transmitir a febre Maculosa, uma doença potencialmente fatal. “A contaminação pode ocorrer tanto pelo contato direto com o animal quanto pela picada do carrapato”, explicou. Além disso, a veterinária mencionou que os humanos podem contrair outras doenças, como raiva e leptospirose, por meio do contato com os roedores.

A presença crescente de capivaras na região, tem gerado um aumento no número de pessoas que se aproximam dos animais para tirar fotos, gravar vídeos, alimentar e interagir. “Essa proximidade pode resultar em situações de risco. Um exemplo claro é a remoção de carrapatos das capivaras com as mãos nuas, o que pode levar à transmissão de doenças”, alertou Luciana.

Placas informativas

Em resposta à Central de Jornalismo da Rádio Maristela sobre essa situação, a Secretaria Municipal de Meio Ambiente e Urbanismo e a Vigilância Ambiental de Torres informaram que o Município instalou placas informativas para educar a população sobre a importância de manter uma distância segura dos animais. As autoridades também estão colaborando com a PATRAM para divulgar informações sobre os cuidados necessários ao compartilhar espaços públicos com as capivaras.

Porém, atualmente, segundo as autoridades municipais, não existe um trabalho e corpo técnico para se dedicar ao monitoramento e controle da população de capivaras. Com o aumento da população desses animais, a preocupação com a segurança de ambos, humanos e animais, torna-se cada vez mais urgente.

Enquanto isso, é essencial que a comunidade e os visitantes compreendam que, apesar de sua aparência amigável, as capivaras são animais selvagens e podem representar riscos à saúde.

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Neste sábado (19), às 10h, residentes e representantes de organizações ambientais de Torres e região se reunirão para um ato simbólico no Parque Estadual da Guarita, em Torres. O evento, que tem gerado discussões nas redes sociais, questiona o recente pré-lançamento do empreendimento Guarita Park Home Resort, que será erguido no bairro São Francisco, região próxima do Parque.

De acordo com a apresentação do projeto, que segue o atual plano diretor do município, contempla a edificação de dois prédios residenciais de 14 andares no local onde funcionava o Guarita Park Hotel. A nova construção será situada em uma rua que passa nos fundos da praia da Guarita, próxima ao Parque de Itapeva, um importante espaço natural da região.

A manifestação busca promover uma reflexão sobre a proteção e preservação da paisagem local em face da construção de novos edifícios na região. Essa mudança impacta o ambiente natural, e, apesar da legalidade do projeto, é fundamental considerar também as questões éticas envolvidas.

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A Câmara Municipal de Torres emitiu uma nota na tarde da terça-feira (15), após a polêmica sobre o corte de árvores em frente a Casa Legislativa torrense. Nas redes sociais, uma onda de reclamações tomou conta das plataformas.

De acordo com a nota, o corte das árvores faz parte do processo de revitalização da nova fachada da Câmara. Ainda conforme a nota, as raízes das árvores danificaram a calçada, dificultando o acesso de idosos e deficientes ao local.

O Presidente do Legislativo, Rafael Silveira, disse que “o projeto de revitalização foi aprovado pela Secretaria de Meio Ambiente e que a Câmara de Torres entregará mais de cem mudas para que a pasta faça o replantio em algum local da cidade”.

Confira a nota na íntegra:

A Câmara Municipal está realizando a revitalização de seu entorno, em virtude do projeto de implantação da nova fachada. A fase inicial do projeto compreende a supressão das árvores para que seja feito o conserto das calçadas, danificadas pelas grossas raízes com o passar do tempo. Os topos de calçada, levantados pelas raízes, dificultavam a acessibilidade, o trânsito de cadeirantes e idosos pelo local. O projeto proporcionará aos visitantes um passeio público ampliado, mais seguro, com rampas de acessibilidade e novo paisagismo. Para a retirada das árvores, foi encaminhado à Secretaria de Meio Ambiente processo de licenciamento ambiental que, após análise do órgão, foi concedido alvará Nº 066-24 sob protocolo 16182-24, para a extração.

Foto: Léo Selau

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De forma remota no dia 07 de outubro, encontro discutirá sobre “Monitoramento e Diagnóstico da Qualidade das Águas”

Os dados sobre a qualidade da água e sua integração aos sistemas de monitoramento automático é essencial para o uso sustentável do recurso hídrico. Por esta razão, o Comitê de Gerenciamento da Bacia Hidrográfica do Rio Araranguá e Afluentes Catarinenses do Rio Mampituba realizará sua 2ª capacitação de 2024, com o tema “Monitoramento e Diagnóstico da Qualidade das Águas”. Aberto ao público, o curso ocorrerá no dia 07 de outubro, das 13h às 19h, de forma remota. Os interessados em participar do encontro podem realizar a inscrição por meio do link.

Além de aprimorar o conhecimento dos representantes das entidades-membro do Comitê, a capacitação permitirá com que o público externo absorva conteúdos com palestrantes e professores de grande experiência na área. “O monitoramento da qualidade das águas está diretamente ligado à garantia da saúde humana, à preservação dos ecossistemas e à manutenção dos usos múltiplos da água nas bacias dos rios Araranguá e Mampituba. Para isso, o monitoramento contínuo e integrado com a participação da sociedade é fundamental para a proteção desses corpos hídricos, sendo necessário o fortalecimento das ações dos Comitês e maior cooperação com instituições específicas, e, assim, identificar as fontes de poluição da água e orientar a gestão e governança hídrica”, destaca a presidente do Comitê Araranguá e Afluentes do Mampituba, Eliandra Gomes Marques.

A qualidade da água na Região Carbonífera

A capacitação terá a participação do engenheiro ambiental e pesquisador em geociências do Serviço Geológico do Brasil e Companhia de Pesquisa de Recursos Minerais (SGB/CPRM), Dr. Albert Teixeira Cardoso, que abordará sobre o “Monitoramento e qualidade dos recursos hídricos na Região Carbonífera de Santa Catarina”.

Segundo Cardoso, o monitoramento da qualidade dos recursos hídricos na região carbonífera do Estado é essencial para compreender e controlar os impactos ambientais causados pela mineração de carvão. “A extração de carvão tem provocado sérios problemas para os rios e águas subterrâneas da região, especialmente devido à drenagem ácida de mina (DAM). Esse processo químico ocorre quando minerais presentes no carvão, como a pirita, entram em contato com a água e o oxigênio, liberando ácidos e metais pesados nas águas”, comenta.

O Serviço Geológico do Brasil, em que trabalha, realiza o monitoramento contínuo da qualidade das águas, tanto superficiais quanto subterrâneas, nas bacias hidrográficas dos rios Tubarão, Araranguá e Urussanga. “Esse acompanhamento é crucial para identificar pontos críticos de poluição e orientar ações de recuperação ambiental. A preservação da qualidade da água é vital para as populações locais, que dependem desses rios para suas atividades diárias”, frisa.

Outras temáticas

A capacitação também contará com a participação da engenheira de recursos hídricos e ambiental pela da Universidade Federal do Paraná (UFPR), Dra. Heloise Garcia Knapik, que compartilhará sobre o “Monitoramento da qualidade da água em rios: experiências, desafios e oportunidades’’.

Por sua vez, a mestre em geociências pela Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS), Marciéli Frozza – que é geóloga do Iparque/Unesc e atua em apoio aos estudos sobre recursos hídricos subterrâneos no ProFor Águas/Unesc – Projeto Fapesc n°32/2022 – apresentará sobre “Diagnóstico das águas subterrâneas das bacias do Sul Catarinense”.

Por fim, o gerente e pesquisador da Epagri-CIRAM, Dr. Luis Hamilton Pospissil Garbossa, que atua na área de monitoramento ambiental e modelagem numérica aplicados à aquicultura e meio ambiente, trará para a discussão a “Implementação de sistema de monitoramento de dados ambientais automatizado: opções tecnológicas e desafios”.

Fonte: Ascom Comitê