Com a restrição de atendimentos no maior hospital do Vale do Araranguá, a alternativa encontrada pela população da cidade e região tem sido a Unidade de Pronto Atendimento 24 horas. De uma média mensal de 5 mil atendimentos nos demais meses do ano, em dezembro o número subiu para 8 mil e 286 pessoas atendidas.
De acordo com a secretária de Saúde de Araranguá, Evelyn Elias, deste total, 8 mil e 037 pacientes eram da região da Amesc. E o ano de 2018 já começou movimentado na UPA, só no primeiro dia, foram feitos 259 atendimentos, sendo 50% à população do Vale e os outros 50% aos turistas de outros estados, como Rio Grande Sul, São Paulo e Paraná.
Segundo a secretária, “A conduta tem sido o encaminhamento dos casos que não podem ser atendidos na Unidade para outros hospitais, que tem recebido os pacientes – mesmo sendo de outras regiões, mas o Hospital Regional de Araranguá é a referência e é por ele que estes pacientes deveriam passar.
A secretária explica ainda que a partir de agora, os casos mais graves estão sendo encaminhados ao Hospital Regional e caso os atendimentos sejam negados, a orientação é de que os pacientes solicitem uma declaração por escrito.
Fonte: W3 Revista
SAÚDE
O Sindisaúde, que representa os trabalhadores do setor, publicou ontem, quarta-feira (27), comunicado de realização de paralisação no Hospital de Tramandaí. Parte das atividades da instituição pode ser afetada na próxima terça-feira, 02 de janeiro, entre 7h e 19h.
Também está previsto para o próximo dia 2 de janeiro uma assembleia para definir os rumos do movimento. De acordo com a publicação do Sindicato, esta paralisação foi definida em assembleia da categoria realizada no dia 22 de dezembro no município.
Conforme o Sindisaúde, os serviços essenciais e de urgência devem ser mantidos. A motivação da mobilização é o atraso dos salários por causa da falta de repasses do Governo do Estado. Os vencimentos de novembro ainda não foram depositados e somente parte dos funcionários recebeu a primeira parcela do décimo terceiro salário.
A Fundação Hospitalar Getúlio Vargas (FHGV), que administra a instituição, alega que os atrasos são motivados pela falta de repasse de recursos do Governo do Estado. No dia 22 de dezembro, em reunião em Porto Alegre, foi garantido o repasse de R$ 2 milhões e 600 mil reais para o Hospital de Tramandaí. O valor seria encaminhado deveria ser enviado ontem, quarta-feira, à FHGV e, segundo a direção do hospital, garantiria o pagamento dos salários de novembro nesta quinta-feira (28).
Para a próxima sexta-feira (29), os funcionários estão organizando uma manifestação, por volta das 17 horas, pelas ruas do município.
Fonte: Litoral na Rede
Sem salário, foi assim que os servidores do Hospital Regional de Araranguá passaram o Natal. Depois de muito debate, no fim da última semana, parecia que a situação da Instituição Hospitalar estava se resolvendo, já que o Governo do Estado de SC havia contratado o Instituto Desenvolvimento, Ensino e Assistência à Saúde – IDEAS, em caráter emergencial para assumir a gestão.
Com a saída forçada da SPDM e a assinatura do contrato com o novo gestor, tudo indicava que o atendimento no Hospital Regional voltaria ao normal, porém o Juiz do Ministério Público, Luiz Francisco Delpizzo Miranda, emitiu sentença indeferindo a saída da SPDM, e a posse da nova equipe gestora.
A nota salienta os motivos, um deles seria a contratação sem rescisão do contrato anterior, com a SPDM. De acordo com Cleber Ricardo, membro do SindiSaúde, os servidores aguardam uma solução. Sobre os salários, eles devem cair na conta dos servidores hoje, 26 de dezembro, levando em consideração a liminar de bloqueio das contas da SPDM. Está previsto para o dia de hoje uma reunião entre a SPDM e IDEAS, para debater sobre a gestão do Hospital Regional.
Fonte: Litoral na Rede
Mandado de segurança garante repasse do Estado à saúde de Capão da Canoa
A Prefeitura de Capão da Canoa, através de sua Procuradoria-Geral, obteve a garantia da regularidade dos repasses mensais por parte do Governo do Estado do Rio Grande do Sul para execução de ações e serviços de saúde pública. O valor transferido ao município deveria ser de, em média, 176 mil reais por mês, o que não acontece desde 2014.
Os valores que Governo do Estado deixou de repassar ao município de Capão da Canoa, de 2014 até novembro de 2017, chegam a R$ 3.771.654,65, obrigando assim o município a utilizar verbas de sua receita corrente líquida para suprir a falta de repasse pelo estado.
Segundo o Prefeito de Capão da Canoa, Amauri Magnus Germano, a medida busca evitar um colapso no setor. “Os repasses do governo estadual e federal são fundamentais, eles também têm responsabilidade sobre os municípios, mas essa ausência da verba prejudica muito a nossa própria receita, pois suprimos a parte deles, que deveria ser investida em outras áreas”, observa.
O desembargador Jorge Luís Dall’Agnol, na sua decisão, concede “a liminar, a fim de que sejam efetuados, da data da impetração deste mandamus (11.12.2017) em diante, os repasses financeiros mensais, por parte do Estado do Rio Grande do Sul, destinados ao impetrante para o custeio dos serviços de saúde, em sua integralidade”.
Manifestação é realizada em frente ao Hospital Regional de Araranguá
Cerca de 500 pessoas participaram de ato público em protesto contra o governo do Estado de SC e a SPDM, empresa mantenedora do Hospital Regional de Araranguá, final da tarde de ontem, segunda-feira, 18 de dezembro. A greve que está acontecendo há 8 dias, atualmente 100% dos servidores aderiram ao movimento e os serviços estão sendo prestados por alguns funcionários que se revezam.
Está previsto para esta terça-feira, 19, uma reunião com todos os prefeitos dos 15 municípios da região do Extremo Sul Catarinense para tratar sobre as dificuldades no Hospital Regional.
Também a unidade de Pronto Atendimento de Araranguá não está conseguindo suprir a demanda de pacientes. Devido à restrição de atendimentos no Hospital Regional, o número de pessoas que procura a UPA 24h tem aumentado consideravelmente – a espera pelo atendimento que demorava em torno de 40 minutos, agora demora, em média, duas horas. A UPA está funcionando com três médicos, três enfermeiros e cinco técnicos de enfermagem.
Fonte: Revistaw3
